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Crise fez dinheiro reduzir de quantidade no Brasil |
Luís
Alberto Alves
A situação não está boa para o
comércio neste final de ano. Lojas vazias e vendedores caçando consumidor a
laço. Ninguém é bobo. Como se enfiar em dívida com 10 milhões de desempregados
no País? Pior: o risco de entrar neste triste clube em 2016. Só cliente cabeça
oca e excessivamente otimista para fechar negócio de valor alto num cenário
econômico tão crítico.
O fogo do famigerado ajuste fiscal, do então
ministro da Fazenda, Joaquim Levy, queimou vários setores, inclusive da indústria
e área de serviços. É impossível produzir muito, quando as vendas se encontram
em queda livre, e lojas demitindo funcionários por anemia de consumidores.
Até o Papai Noel nas redes de
supermercados é eletrônico. Fica simulando tocar saxofone para agradar as
crianças. O comerciante optou em investir os R$ 6 mil de cachê ao bom velhinho
em funções ainda rentáveis.
Pelo meu feeling de economia,
janeiro será um mar de demissões no Brasil. Grandes indústrias no retorno das
férias coletivas aplicarão golpes de facão no quadro de empregados. Muitas
delas fizeram empréstimos em bancos para quitar o 13º salário e no início do
próximo ano a fatura chegará. Será que sobrará cachorro para matar a grito???
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