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A CBF, de José Maria Marin, tenta prejudicar a CPI do Futebol no Senado |
Luís
Alberto Alves
A CBF
(Confederação Brasileira de Futebol) tenta melar a CPI (Comissão Parlamentar de
Inquérito) do Futebol no Senado. O PMDB continua lutando para ganhar a
relatoria, cargo responsável por maior produção
e condução dos atos de investigação. O problema é que o presidente da Casa, Renan
Calheiros (PMDB/AL) já teve como empregado em seu gabinete o atual diretor de
assuntos legislativos da CBF, Vandenbergue
Machado, quando era ministro da Justiça, durante o governo Collor.
Outro tentáculo do clã de Ricardo Teixeira no
Senado é a família Sarney. Para complicar o “honesto” Jader Barbalho (PMDB/PA)
é amigo de do capo José Maria Marin. O senador João Alberto, do Maranhão, é
pupilo da família Sarney. Em 2006 era vice-governador na chapa encabeçada por
Roseana Sarney, derrotada nas urnas.
Para colocar mais lenha nessa fogueira, Fernando
Sarney é vice presidente da CBF, aliado a Marco Polo Del Nero, diretamente
interessado no andamento das investigações. João Alberto era cotado para
presidir a CPI, antes do PMDB crescer os olhos.
Não me
espanto se esses políticos da bancada da bola não jogar areia nesta CPI. Sem
qualquer radicalismo, perdi a esperança de ver nosso Congresso Nacional
produzir algo valoroso. Ali, pelo visto, é esconderijo de corruptos, com
raríssimas exceções. Enquanto o FBI (Polícia Federal dos Estados Unidos) está
colocando a cúpula da Fifa na cadeia, no Brasil ainda tentam livrar a cara de
mafiosos confessos. No Exterior eles já estariam presos há muito tempo.
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