Meriam, ao lado do esposo, corre o risco de morrer enforcada por ter se tornado cristã num país muçulmano |
Luís Alberto Alves
É de virar o estômago
saber que uma mulher muçulmana poderá morrer enforcada por causa de sua opção
pelo cristianismo. Outro grave pecado de Meriam Yehyan Ibrahim foi ter se
casado com alguém que não era islamita, considerado adultério na visão dos
adoradores de Alá. A Justiça do Sudão impôs a ela uma pena de cem chibatadas
antes, se já não estiver morta, de receber a corda no pescoço e perder a vida.
Não é novidade a
presença de fanáticos em várias religiões. A história é testemunha desse desatino.
Exemplo disso foi a Inquisição comandada pelo catolicismo na Idade Média
queimando milhares de infiéis nas fogueiras. Até o monge Martinho Lutero,
quando denunciou as práticas indecentes cometidas pelo Vaticano, quase termina
assado.
É triste relembrar o
período de terrorismo na Irlanda do Norte, onde católicos e protestantes não
sentiam remorso de colocar bombas em locais públicos para matar simpatizantes
dos dois credos religiosos. Até grupo terrorista (o protestante IRA) surgiu
nesta prática totalmente desaprovada por Deus.
No Brasil tivemos a
tenebrosa Tradição, Família e Propriedade, violenta facção de extremadireita
da igreja católica que perseguiu, inclusive na década de 1960, durante a
Ditadura Militar, simpatizantes ou socialistas, com direito a surras em praça
pública e até explosão de bombas em locais considerados por eles sacrilégio ao
catolicismo. Ignoravam a Palavra de Jesus, que deixou escrito no livro de
Romanos que “devemos orar pelos nossos inimigos”.
Radicalismo
Infelizmente o
islamismo é um poço de radicalismo. Em nome de Alá, o deus supremo deles, pois
não acreditam que o Deus dos protestantes, judeus e católicos seja o pai de
Jesus Cristo, cometem terríveis atrocidades. O atentado contra as torres gêmeas
do World Trade Center, pelos alucinados simpatizantes Al-Qaeda, ocorreu por
amor a Alá. Milhares de inocentes morreram, por que segundo os muçulmanos, os
Estados Unidos pertencem ao Diabo.
A morte de mulheres
no Afeganistão, proibidas até de mostrar o rosto, obrigadas a cobrir todo o
corpo, é em homenagem a Alá. Aliás, as mulheres na visão desta terrível
religião são relegadas a segundo plano, tratadas como escravas. Talvez não
conheçam a história do patriarca Abrahão, em árabe Ibrahim, que era muito
carinhoso com sua esposa Sara, mãe do seu filho Isaque, mas recusado pelos
islamitas como o filho da promessa. Eles veneram é Ismael, gerado pela escrava
Hagar. Porque de Isaque são descendentes os judeus, que os muçulmanos lutam
para exterminar da face da terra a todo custo.
A intolerância é a
marca registrada do islamismo. Nos países muçulmanos, exceção da Turquia, como
Irã, Indonésia, Árabia Saudita, Paquistão, Afeganistão e Iraque é considerado
crime professar a fé cristã. Ler uma Bíblia em público é passível de prisão.
Não se pode falar de Jesus Cristo para ninguém. Do contrário termina na cadeia
ou até morrer fuzilado, como ocorreu em 2013 com um pastor evangélico no Irã,
executado a tiros por ter a ousadia de falar da Palavra de Deus em público.
Caso saia alguma
reportagem na imprensa e ela seja considerada ofensiva aos dogmas do islamismo,
o jornalista ou empresa onde trabalha passam a sofrer perseguição ou até mesmo
atentados. Na Suécia uma charge do profeta Maomé virou problema de polícia, com
a redação do veículo de comunicação invadido por vários fanáticos, além de o
chargista ser condenado à morte pelas organizações terroristas que dizem punir
os infiéis a pedido de Alá. Na França ocorreu o mesmo.
Quando criticados,
vêm a público informando que o islamismo é a religião do amor. Qual? As
atitudes dos muçulmanos não condizem com nenhuma prática de carinho ao próximo.
Só lunáticos defendem que alguém deve morrer por não aceitar seguir determinada
religião. O próprio Deus deixou aos seres humanos a opção de andar nos seus
caminhos ou não, como está escrito no livro de Deuteronômio, capítulo 28,
escrito por Moisés. Portanto antes do nascimento do profeta Maomé o fundador do
islamismo. Mas com quem defende a morte como forma de administrar diferenças
religiosas, a sensatez e justiça de Jesus Cristo ficam em segundo plano.
Infelizmente!
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