Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, é rotina meninas vendendo o próprio corpo |
Luís
Alberto Alves
Como
diz os versos de uma canção: “O Brasil não é só zona sul”. Essa máxima se
aplica às prostitutas adolescentes, que vendem o corpo às margens das rodovias
que cortam o País nas regiões Norte e Nordeste. Algumas não pesam mais de 30
quilos. Estão ali oferecendo poucos minutos de prazer em troca de R$ 5 ou até
menos. Para piorar, diversos motoristas aceitam participar do ato horroroso de
se relacionar com meninas que são parecidas com a filha que ele deixou em casa.
As raízes da prostituição são antigas. Ela já
existe antes do nascimento de Jesus Cristo. O velho comércio de ganhar dinheiro
colocando o próprio corpo como mercadoria. Os séculos passaram e essa prática
permaneceu. Infelizmente nos dias atuais, a pedofilia encontra vasto material
para satisfazer desejos de pessoas pervertidas.
Nas praias de Fortaleza e Recife, por exemplo,
virou rotina turistas estrangeiros em busca de meninas para relacionamento
sexual. Na maioria das vezes as prostitutas teens estão nas mãos de cafetões
que a exploram até não restar mais nenhum centavo em suas bolsas. Acabam
contaminadas com doenças sexuais transmissíveis e até mesmo com o temível vírus
HIV, pois inúmeros pedófilos, conscientes de que já ficaram reféns da Aids,
escolhem esse tipo de vítima para repassar a doença.
A miséria, em várias regiões do Brasil,
empurra as adolescentes para o mercado da prostituição. Contagiadas pelo
consumismo, partem na busca do dinheiro fácil, ao oferecer poucos minutos de
prazer por algumas cédulas de real ou até mesmo de dólar. Mas não é um serviço
fácil como essas meninas imaginam. Passam a ter várias relações sexuais por
dia, provocando ferimentos internos na vagina e quando o cansaço chega apelam
para o uso de drogas. O círculo vicioso se estabeleceu. Para manter a cocaína
ou crack no corpo aceitam transar com qualquer pessoa, às vezes, até sem
preservativo.
Dentro de pouco tempo aquela adolescente, até
bonita, vai se transformar num farrapo humano. Porque prostituta só atrai
cliente quando a beleza se faz presente no rosto e corpo. Ao virar refém da feiúra,
terá dificuldade de ganhar o famoso dinheiro fácil. Nesta altura o seu corpo
está com diversos tipos de doença, minando a saúde e deixando-a poucos passos
da sepultura.
Nos casos piores, elas caem nas mãos de
traficantes de mulheres. Sob promessa de engordar a conta corrente são trazidas
para o Sudeste e Sul do Brasil. Passam a trabalhar em bordeis, sem qualquer
liberdade de sair. Ficam presas e atendendo clientes pedófilos durante mais de
20 horas. Outras param no Exterior. De lá poucas conseguem voltar vivas ou nem
mesmo mortas. Tarde percebem que a prostituição é um grande engano e caminho
rápido rumo ao cemitério.
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