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Manifestação de demitidos da empresa CRW, do tucano Carlos Roberto, que não receberam verbas rescisórias |
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Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) até agora não autorizou reajuste salarial aos funcionários da Furp |
Luís Alberto Alves
Qual semelhança que existe entre o governador Geraldo Alckmin e o
candidato derrotado às eleições municipais de Guarulhos (SP), Carlos Roberto?
Ambos são do PSDB! No mês de abril, os trabalhadores da indústria farmacêutica
no Estado de SP conquistaram reajuste salarial de 10%. Mas os funcionários do
laboratório estatal Furp (Fundação para o Remédio Popular), propriedade do
governo paulista, se recusou aplicar o aumento aos salários, alegando não ter
dinheiro em caixa.
Há poucos dias, a CRW, empresa de produção de material plástico, demitiu
80 empregados em Guarulhos (SP). Até agora (19) nenhum deles recebeu as verbas
rescisórias que todo trabalhador tem direito quando é mandado embora sem justa
causa. O Sindiquímicos Guarulhos apurou que a CRW recolhe INSS e FGTS dos
salários, mas não os repassa ao governo, constituindo crime de apropriação
indébita.
Hoje (19), cerca de 50 ex-demitidos protestaram na porta da CRW, exigindo
o pagamento das verbas rescisórias. Após muita demora, o empresário Carlos
Roberto recebeu uma comissão de ex-trabalhadores e o presidente do Sindiquímicos
Guarulhos e da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico),
Antonio Silvan Oliveira.
Durante a reunião, o tucano Carlos Roberto, alegou falta de dinheiro
para pagar os direitos dos demitidos. Irônico, disse a um dos membros da comissão
que pedisse dinheiro emprestado a parentes. Antes, xingou uma funcionária que também
perdeu o emprego na CRW. Este é o jeito PSDB de administração.
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