Luís Alberto Alves
Em 2007, uma
adolescente de 15 anos ficou presa numa cela com aproximadamente 30 homens na
cadeia da cidade de Abaetetuba, Pará. A juíza Clarice Maria recebeu notificação
para transferir a menina daquele inferno, onde acabou abusada sexualmente.
Sabe qual o prêmio a
magistrada recebeu? O Conselho Nacional de Justiça a afastou de suas funções e
como punição ganhou aposentadoria compulsória. O STF (Supremo Tribunal Federal)
alegou que ela desconhecia a situação caótica naquele distrito policial.
Cometeu erro
gravíssimo e continua recebendo o polpudo salário, de causar inveja a qualquer
trabalhador fora do Judiciário. É por causa de decisões deste tipo que a cada
dia deixo de crer na Justiça brasileira, usada unicamente para punir pobre,
preto e prostituta.
Em cidades do
interior, as notícias correm rápido. Portanto é mentirosa a alegação de
desconhecimento da situação daquela delegacia. Sorte que essa adolescente não
morreu após ser estuprada diversas vezes. Pelo que sei, até agora a vítima não
recebeu nenhuma indenização do Estado.
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