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Pizzolato tem quase 13 anos de cadeia para cumprir |
Luís
Alberto Alves
O ex-diretor
de Marketing do Banco do Brasil,
Henrique Pizzolato, tentou fugir de cumprir a pena em cadeias deste país. Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no
processo do mensalão,
entrou, nesta segunda-feira (5), com recurso na Corte Europeia de Direitos
Humanos para tentar evitar sua extradição
da Itália ao Brasil.
Mas ao
contrário do governo Lula que não deixou o criminoso Cesari Batisti voltar ao
solo italiano para pagar pelos seus homicídios, a Justiça da Itália autorizou
em 22 de setembro o envio de Pizzolato para pagar pelos seus delitos. Três
agentes da Polícia Federal, acompanhado de uma enfermeira, vão trazê-lo de
volta ao Brasil.
Ele fugiu do
país em 2013 com passaporte falso, em nome do irmão, morto há 30 anos. Acabou
detido em fevereiro de 2014 em Maranello. Como tática para ficar na Itália
alegou que corria risco de morte caso cumprisse pena no Brasil, por causa das
péssimas situações do sistema carcerário nacional.
A Justiça
italiana não caiu nessa conversa fiada. Analisou a documentação e considerou,
em setembro, que Pizzolato não terá nenhuma ameaça à integridade física para
quitar sua dívida. Na cadeia encontrará muito tempo para refrescar a memória e
meditar que é melhor ser honesto pobre, do que bandido rico e trancafiado.
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