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Brasil se comporta igual doente terminal |
Luís
Alberto Alves
O país entrou no estágio de doente terminal.
Problemas estouram de todos os lados. Escândalos de corrupção envolvendo
diversas autoridades, inclusive do governo Dilma Rousseff (PT), empresários,
senadores, deputados e o próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
A economia empacou igual burro quando não
aceita ordens para continuar na caminhada. Demissões ocorrem de todas as
frentes. O exército de sem empregos aumenta a cada dia. Assim como os problemas
sociais gerados pela falta de salários.
É tão grave a situação que o comandante do
Exército emitiu nota recentemente deixando bem claro que as Forças Armadas não
recuarão de suas obrigações sociais de colocar as tropas nas ruas, caso o caos
social estoure, principalmente com invasão de supermercados em busca de comida,
saques em feiras livres e comércio.
Nossos atuais políticos continuam brincando
com fogo na ânsia por mais poder. Não entenderam que o momento é grave. A mistura
de desemprego, inflação subindo, recessão e falta de perspectivas pode jogar o
Brasil num beco sem saída, onde tropas militares entrarão em campo para
garantir a ordem, que nem as polícias conseguem fazer, haja visto o ocorrido no
Rio de Janeiro nas últimas semanas.
Ditado antigo diz: “para bom entendedor pingo
é letra”. Infelizmente no Congresso Nacional e mesmo no Palácio do Planalto
sinais de esgotamento social são ignorados. A população não agüenta mais tanto sacrifício,
principalmente quando começa perder empregos e até a moradia, tão alardeada no
programa Minha Casa Minha Vida.
O momento é de racionalidade. De todos os
setores conversarem, deixando de lado as vaidades e pensar no Brasil. Do
contrário corremos o risco de ver se repetir o triste filme que começou em
abril de 1964 e terminou em janeiro de 1985, deixando para trás a morte e
desaparecimento de milhares de pessoas.
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