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Senador Collor de Mello sorrindo da população honesta do Brasil |
Luís
Alberto Alves
É difícil de crer, mas o Brasil é o país da
piada feita. O senador honesto, Fernando Collor de Mello (PTB/AL) com três
automóveis de luxo apreendidos pela Polícia Federal recentemente, solicitou ao
STF (Supremo Tribunal Federal) a retirada dos três veículos, mesmo devendo
IPVA. Para piorar, a Lamborghini que custou R$ 3,2 milhões, após entrada de R$
1,2 milhão tem várias prestações atrasadas.
Reforma de 98 vagões de trens do Metrô
paulistano, com 35 anos de uso, consumiu R$ 2,5 bilhões, enquanto em Nova York
a prefeitura pagou US$ 600 milhões (R$ 1,8 bilhão) por 300 vagões novos da
mesma empresa. O descalabro é maior ainda quando o Detran/SP divulga pesquisa
apontando que de seis em cada dez motoristas multados por embriaguez ao volante
no Estado governado pelo tucano Geraldo Alckmin continuam dirigindo, colocando
em risco a vida do próximo.
Outro absurdo é rico nunca parar na cadeia.
Mesmo cometendo crimes graves. Um dos filhos do ex-bilionário Eike Batista
atropelou e matou ciclista no acostamento de rodovia no Rio de Janeiro.
Contratou o então ex-ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos e a pena
resultou em fornecimento de cestas básicas. Não sentiu nenhuma noite o frio da
cela da prisão. Detalhe: o rapaz já tinha cometido diversas infrações de
trânsito. Nada disso influenciou na decisão da Justiça.
Com toda essa situação é difícil levar a sério
o Brasil. Aqui as leis só funcionam para os pobres ou marginalizados pela
sociedade. Blitz da PM bate forte em motorista negro e na periferia. O mesmo
alvoroço é feito nas biqueiras que funcionam em favelas. Nos pontos de tráficos
situados em bairros nobres, responsável pela venda da droga aos milionários,
nem perto os carros da polícia passam. Este é país da farra, do samba, futebol
corrupto e mulher pelada, servindo de isca para o rentável mercado de
prostituição de luxo.
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