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Após quase um ano e meio, o governador tucano Geraldo Alckmin reconhece que São Paulo está na seca |
Luís
Alberto Alves
Mais de um ano e meio após
o início da crise hídrica, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) publicou nesta
terça-feira (19) portaria na qual reconheceu oficialmente, pela primeira vez,
que a situação hídrica na Grande São Paulo é crítica. A medida permite que o
Estado suspenda as licenças de captação particulares de águas superficiais e
subterrâneas para priorizar o abastecimento público na região onde moram mais
de 20 milhões de pessoas.
O reconhecimento da gravidade da crise era
cobrado por promotores e entidades civis desde 2014 quando começou a crise em
razão da estiagem no Sistema Cantareira, um dos seis mananciais que abastecem a
região. A portaria foi publicada no Diário Oficial pelo superintendente do Daee
(Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo), Ricardo Borsari,
responsável pela gestão dos recursos hídricos no Estado.
Essa é a postura do
estilo de governança dos tucanos: mentir até o fim. Depois trazem para sí a
marca de responsabilidade social, do partido íntegro, composto apenas de
cidadãos honestos, sem nenhum envolvimento com qualquer tipo de falcatrua. Há
muito tempo o Estado de São Paulo tem as torneiras secas. Em diversos bairros
da periferia e interior, é comum não existir água na maior parte do dia.
Mas o PSDB conta com a
simpatia da mídia. Parece que milhões de pessoas sem água, como na região de
Cidade Tiradentes, Zona Leste da capital paulista, aonde moram mais de 4,5
milhões de habitantes, não é notícia. Porém um buraco pequenino em qualquer rua
ou avenida de São Paulo é explorado profundamente para atacar a gestão petista do
prefeito Fernando Haddad.
É lamentável milhões
sofrerem com a forte seca, e o governo tucano de Geraldo Alckmin tentar ocultar
o problema. A péssima gestão dos recursos hídricos nos últimos 25 anos é a
grande culpada pela aridez enfrentada atualmente por 42 milhões de paulistas.
Daqui a pouco, Alckmin na maior cara de pau vai jogar a culpa em Deus e talvez
até acusá-lo pelo grave problema enfrentado nesta rica região do Brasil, mas
administrada de forma irresponsável.
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