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Acidente matou sete pessoas |
Luís
Alberto Alves
É
a mesma conversa fiada de sempre: em queda de avião, o culpado é piloto. Morto
não fala, portanto é fácil culpá-lo por qualquer tipo de acidente. Foi assim
com os dois aviões da TAM, que caíram próximo ao Aeroporto de Congonhas, em SP,
nas décadas de 1990 e 2000.
O
mesmo se repete com o Cessna Citation, cujo comando estava nas mãos de Marcos
Martins. A aeronave explodiu no solo de Santos em 13 de agosto de 2014, matando
o então candidato do PSB (Partido Socialista Brasileiro) e ex-governador de
Pernambuco, Eduardo Campos, e outras seis pessoas.
Investigações
da Aeronáutica chegou à “conclusão” que uma sequência de falhas humanas
contribuiu para o acidente fatal. Tudo parecido com filme que já sabemos o
enredo. Nada muda. É raro os estudos dessas autoridades apontarem erros
técnicos nos aviões.
Nem mesmo o testemunho de moradores
presenciando a aeronave perdendo altura, com sinais de pane nas turbinas
influencia a opinião da Aeronáutica. Talvez para não ocorrer conflito com os
fabricantes dos aviões. Sabem que os mortos jamais abrirão a boca para se
defenderem.
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