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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Passe Livre resolve enfrentar a repressão da PM


PM reprimindo manifestante no protesto organizado pelo movimento Passe Livre

Luís Alberto Alves

Como se fala na gíria: “o couro (violência) vai comer hoje contra manifestantes do movimento Passe Livre”. O desgovernador tucano Geraldo Alckmin resolveu de vez agradar a extrema-direita, que saliva de prazer ao ver a PM descendo o cacete nos protestos contra ações implantadas pelo Estado. Na mente dessa parcela da sociedade, o filme da truculência da Ditadura Militar de 1964 aparece como flash back, quando a polícia tinha autorização para o arbítrio.

Por outro lado falta maturidade, talvez pela idade, aos integrantes do Passe Livre. Acreditam que muita gente apanhando e as imagens ganhando as redes sociais poderão surtir efeito contrário, ganhando simpatia da população. É a velha tática de o fraquinho conquistar o coração dos poderosos. O grande problema é que nesta rota aparecem baderneiros (talvez agentes da PM infiltrados) destruindo patrimônio público.

O desgovernador Geraldo Alckmin erra ao tentar impedir que aconteça a manifestação. A Constituição Federal garante que qualquer cidadão pode, sim, ir às ruas, de forma ordeira, protestar. É ilegal a polícia começar a bater nas pessoas, antes mesmo de o movimento ganhar as ruas. É como se alguém fosse impedido pelas autoridades de sair de casa para dizer que o governo de São Paulo não presta.


Até quando vai durar a queda de braço do Passe Livre visando congelamento das tarifas de ônibus e Metrô ninguém sabe. Calculo que muito sangue (inocente) vai rolar após a repressão da PM. A situação sairá de controle quando algum jovem perder a vida nestes protestos. Estará aceso o estopim do radicalismo e ficará difícil o governo segurar a onda.


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