Luís
Alberto Alves
Percebo que estas
eleições se parecem com o time de futebol que perdeu no primeiro jogo a
vantagem do empate e precisará fazer vários gols para levar o título. A equipe
percebe rapidamente o erro, e admite apenas entrar em campo por respeito aos
torcedores, renunciando ao desgaste.
Após a patifaria
armada contra a presidente Dilma Rousseff, como colocar na cabeça do eleitor
que o nosso sistema é democrático? Quando agrada a elite, tudo funciona bem, do
contrário começam a surgir diversas teses malucas e elas acabam ganhando corpo
no Congresso Nacional.
Não será novidade um
grande número de votos nulos ou brancos. O brasileiro percebeu o jogo de carta
marcada envolvendo partidos e candidatos sem qualquer ideologia. Exemplo disso
é Marta Suplicy: criticava tanto o PMDB e hoje está nos braços deste dinossauro
da corrupção.
O discurso é o
mesmo. O eleitor se cansou de promessas, nunca cumpridas após o resultado. Cadê
o PSDB do desgovernador Geraldo Alckmin? E o choque de gestão do petista
Fernando Haddad? Em outras cidades a situação se repete. Errar uma vez é
perdoável, mas insistir no erro é burrice.
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