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Trabalhadores do turno da madrugada de uma fábrica em Sorocaba (SP) protestando contra as ameaças do governo Temer |
Luís Alberto Alves
Ontem (22), ocorreram
manifestações em várias cidades do País. Sindicalistas foram às ruas em
protesto contra as ameaças de retiradas de direitos trabalhistas e reforma na
Previdência. Dois assuntos que deveriam merecer destaques na grande mídia.
Entraram para o time secundário. Nos telejornais apenas alguns segundos de
atenção.
O leitor fica se
perguntado qual o motivo para a imprensa patronal (Globo, Band, Record, SBT,
RedeTV, Cultura, Estadão, Folha de S.Paulo, O Globo, O Dia, Zero Hora, Correio
Braziliense, Jovem Pan, CBN, Bandeirantes entre outras) descer a lenha no
movimento sindical poupando os grandes empresários?
A leitura é a
seguinte: trabalhador no Brasil, na visão deste segmento da sociedade, não
precisa de amparo de leis. Se possível, não deve nem ter salário. Equipamentos de
proteção é luxo, assim como se aposentar após 35 anos de serviço. Como
milionários à custa dos pobres, este segmento envenena a mídia com seus
anúncios publicitários, dificultando a divulgação de agendas favoráveis aos desvalidos.
Por isso que você
leitor, assiste ao Jornal Nacional, e imagina que todo sindicalista é
baderneiro, ladrão ou corrupto. Claro, na visão da Rede Globo, porta voz da
elite empresarial, qualquer voz contrária aos interesses da burguesia
brasileira é considerada alienígena e merece permanecer no esquecimento.
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