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Carro da vítimas foi alvejado mais de 40 vezes |
Luís
Alberto Alves
O fuzilamento sumário de cinco
jovens na madrugada de domingo (29) quando um carro recebeu mais de 40 tiros,
matando todos os seus ocupantes em Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro, mostra
que nossa polícia, civil e militar, está doente.
As pessoas que entram na PM ou Civil têm
nervos fracos. Não conseguem revelar aptidão para o serviço. Quando saem para o
patrulhamento encaram o cidadão comum no papel de inimigo do Estado, que
precisa ser eliminado, numa ocorrência semelhante ao campo de batalha na
guerra.
Qual justificativa para jogar essa chuva de
balas no carro onde se encontravam os jovens? Eram bandidos? Se fossem deveriam
acabar presos e julgados pela Justiça. Não cabe à PM ou Civil sair executando
suspeitos e muito menos inocentes.
Como sempre acontece neste tipo de homicídio.
Os policiais envolvidos justificam na delegacia que o automóvel estava fugindo
e que seus ocupantes atiraram contra os policiais. A mentira logo cai por
terra, quando a identificação revela que nenhum dos ocupantes do automóvel
tinham passagem. Ou seja eram inocentes. Não é em vão que a população tem medo
da polícia. Precisa de mais motivo?
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