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Crise aumentará desemprego no Brasil |
Luís
Alberto Alves
Pelos cálculos do mercado
financeiro o Brasil já apresenta sinais de recessão (freio brusco na produção
industrial). Na semana passada, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística) informou que a produção industrial caiu 1,3% em setembro, fechando
o terceiro trimestre com queda mais acentuada (-9,5%) do que o segundo (-6,5%) na
comparação com igual período de 2014.
Contra números não é possível
esconder o sol com peneira. A estimativa do mercado para a produção das
indústrias em 2015 piorou, rumando de retração de 7% para 7,40% de uma semana à
outra. Para 2016, a projeção é redução de 2%. O empresariado já começou fazer
ginástica forçada para pagar o 13° Salário de seus funcionários.
Neste ajuste fiscal maluco, queda de produção
significa menos impostos no caixa do governo. Porque as fábricas diminuirão o
volume de produtos saindo de suas máquinas. Sem elas no comércio, não existe
mecanismo de recolhimento de tributos sobre mercadorias que não saíram das
máquinas e ninguém comprou.
Se a situação econômica estava
ruim, sem querer apresentar aura de pessimista, ela vai piorar. Mais demissões
ocorrerão, assim como falências e concordatas. As vendas nas lojas irão cair em
grande número. Por outro lado, a área de serviços aumentará o enxugamento de
postos de trabalho.
Infelizmente o remédio amargo receitado pelo
ministro da Fazenda Joaquim Levy, sob vigilância da presidente Dilma Rousseff
(PT), em vez de curar o doente Brasil, está aumentando o volume de sintomas e
ele corre o risco de ter um colapso. Os únicos que ficarão livres dessa catástrofe
serão os banqueiros. Afinal de contas ganham dinheiro até na miséria....
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