Crianças mortas na ofensiva israelense na Faixa de Gaza |
Luís Alberto Alves
Hoje (08) com quase 2 mil mortos,
entre eles 430 crianças, a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza mostra
que os extremos nunca vão entrar em acordo. Eles lutarão até o fim tentando se
aniquilar, igual o cachorro correndo atrás do próprio rabo. Do lado hebreu, a
extrema direita tem o controle do governo do país e abusa do poder bélico para
aniquilar a gestão terrorista do Hamas.
Já faz algum tempo que
Israel é atacado pelos foguetes lançados pelos extremistas escondidos em Gaza.
Antes, quando ela estava sob controle da All Fatah, grupo político mais
moderado dos palestinos, dirigido muitas décadas por Yasser Arafat, existiam
atentados, mas havia boa vontade de negociar a paz com os israelenses.
Após serem expulsos do
poder pelos malucos do Hamas, a população civil passou a sofrer, quando a
extrema esquerda assumiu o governo. Satélite do Irã, os terroristas desse bando
de doidos prometeram aniquilar Israel do Oriente Médio.
Tanque israelense atacando guerrilheiros do Hamas |
Para entender essa piada
de mau gosto, é o mesmo de um lutador raquítico e despreparado desafiar nos
bons tempos o boxeador George Foreman ou Joe Frazier para o combate ou alguém
dirigindo um carro caindo aos pedaços ousar entrar na pista de Fórmula 1 e
tentar vencer a Ferrari ou Williams.
Claro que a reação
israelense foi desproporcional. Usaram tiro de canhão para matar formiga.
Orientados por um governo de extrema direita, envenenados pelos políticos do
Likud, partiram rumo ao combate e transformaram a Faixa de Gaza num pedaço do
inferno. A população civil pagou pelas bravatas dos dirigentes do Hamas.
A palavra paz é
desconhecida pelos governos de Israel e Hamas, ambos dominados por extremistas.
No meio ficam os pacifistas, tanto do lado judeu quanto do palestino, cansados
de tanto derramamento de sangue. Entenderam que nessa luta, os beneficiários
são os mercadores de armas, interessados em manter eternamente essa guerra.
O povo judeu sofreu muito
na Segunda Guerra Mundial, entende a dor de viver a perseguição, de perder
parentes embaixo de bombas ou fuzilados no paredão. Os pacifistas israelenses
entendem a dor de pais palestinos obrigados a enterrar filhos ou toda família,
a cada bombardeio desferido contra a Faixa de Gaza.
Mas eles são minoria.
Neste conflito infelizmente quem acaba ganhando é o terrorismo semeado pelo Hamas
e a sede voraz das Forças Armadas israelense. Mesmo que seja assinado algum acordo.
Logo ele será quebrado. Extremistas nunca vão sentir bem com a calma trazida
pela paz. Infelizmente o cheiro doce de sangue e ardido das bombas caindo no
campo de batalha os domina há várias décadas.
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