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Paraguai tirou Brasil da Copa América |
Luís
Alberto Alves
Existem males que resultam em bem. É o caso da
Seleção Brasileira de futebol. Não lamentei a eliminação da Copa América ao
perder para o Paraguai nos pênaltis. Os ufanistas de plantão, vide o chato
Galvão Bueno, que só agora encontrou defeitos no técnico Dunga, apostavam na
classificação e conquista do título.
Claro, para Rede Globo interessa manter a alienação da população,
apostando que o nosso futebol é a solução para todos os problemas.
Após a
descoberta da imundície dos bastidores para escolha das sedes das Copas do
Mundo de 2018 e 2022, na Rússia e Catar e outras sujeiras, deixei de lado o
amor pelo futebol brasileiro. Seleção é jogo de cartas marcadas, até a
convocação de atletas. Só entram os indicados por empresários, atualmente dominando
a maioria dos clubes.
O colega de profissão Jamil Chade mostrou
recentemente, através de reportagem no jornal O Estado de S. Paulo, como eram
marcados os amistosos do Brasil contra selecionados mais parecidos com time
armados para peladas de final de semana. Tudo em busca de dólares. Os patrocinadores
exigiam a presença de determinados craques, para atrair público.
Enfim, verdadeiro mar de lama envolvendo até a
alta cúpula da Fifa e CBF (Confederação Brasileira de Futebol). Ninguém
preocupado com a qualidade, apenas visualizando mais dinheiro no bolso, caso
dos mafiosos Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero e José Maria Marin, entre
outros. O time não poderia ficar imune. Começou a derrocada, reflexo puro da
corrupção reinante em nosso futebol.
Perde o tempo quem coça a cabeça e fica
nervoso ao ver um gol desperdiçado, mesmo com o goleiro caído, restando apenas
empurrar a bola para o fundo da rede. Há mais paixão e sinceridade na várzea,
onde ainda existe futebol de verdade, sem esquema. O resto é perfumaria.
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