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A simulação da crucificação de Jesus Cristo é afronta ao cristianismo |
Luís
Alberto Alves
“Minha liberdade termina aonde começa a do
próximo”, diz a sabedoria popular. Outro adágio conhecido é: “Devagar com o
andor que o santo de barro”. Infelizmente os organizadores da Parada Gay em São
Paulo desconhecem essas duas máximas. Na defesa dos seus direitos partem para
ataques contra parcela da sociedade que não aceita o estilo de vida deles. Aliás,
ninguém é obrigado a aceitar qualquer postura, que na sua visão particular
possa ferir seus conceitos.
Quando alguém critica um homossexual, logo é
tachado de homofóbico. Agora quando ocorre o oposto é natural, faz parte do
jogo democrático? Não é assim. Já faz algum tempo que nas paradas gays, o
cristianismo é atacado. Há pouco tempo, em 2013, um grupo de lésbicas, no Rio de Janeiro,
na marcha das vadias, levou imagens de santos católicos e crucifixos. Quebraram
as imagens e passavam as cruzes na vagina, simulando ato sexual.
Nesse domingo (7) novamente os cristãos foram
atacados, sob argumento de liberdade de expressão. Uma atriz, ou pretendente a
esta profissão, simulou a crucificação de Jesus Cristo em cima de um trio
elétrico. Com os seios de fora e transbordando ar de deboche fez parte de algo
deplorável. Já não basta outro grupo de homossexuais proporem a queima da
Bíblia em praça pública e gritar que Deus era homofóbico.
Calculo que os organizadores da Parada Gay
desconheçam o que diz a Constituição Federal, a Lei suprema do País, a respeito
de símbolos e liturgias religiosas. O que aconteceu domingo durante a Parada
Gay é crime. É afronta contra a fé cristã. É o mesmo de chegar diante de um
quartel é queimar a bandeira brasileira. Para os militares, esse simples pedaço
de pano para os leigos, é a representação da pátria, a qual prometeram dar a
vida para defendê-la.
Talvez os membros da Parada Gay não conheçam
profundamente a vida de Jesus Cristo. Alguns pseudo intelectuais dizem que o
Filho de Deus é fruto de marketing católico. Quanta ignorância. Na época em que
Jesus viveu ainda não existia catolicismo. Se de fato fosse invenção de
marketing do Vaticano, como alguém sem dinheiro e qualquer recurso de
propaganda conseguiria manter seus ideais e estilo de vida intacta após tantos
séculos?
Todos têm direito a fazer da própria vida o
que achar melhor. Agora não podem é sair atropelando, denegrindo, ironizando e
fazendo chacota da fé alheia. Cristãos são pacíficos, mas isto não impede
diversas ações na Justiça exigindo respeito e até pesada indenização por esse
tipo de violência gratuita.
Ninguém tem direito a fazer este tipo de
ataque contra a fé cristã, ou qualquer outro tipo de religiosidade. É preciso
ter bom senso. Caldo de galinha e prudência não fazem mal a ninguém. Quando
reivindicamos direitos, precisamos obedecer ao direito do próximo. É perigoso
quando setores da sociedade, no afã da defesa dos seus direitos, parte para o
radicalismo. É mal para os dois lados.
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