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Na infância, o preconceito é ainda desconhecido |
Luís
Alberto Alves
O clima esquentou com a proposta de colocar na
grade curricular do Ensino Infantil e Fundamental a disciplina a respeito de
gênero. Olhando rapidamente é algo bom. Mas quando analisamos profundamente o
assunto fica visível a imposição de, ainda na infância, sob argumento de
combate à homofobia, evitar o preconceito sexual.
Mentira! As crianças não são preconceituosas e
muito menos têm ódio das pessoas. O coração delas é puro, não é contaminado
como os adultos que enxergam maldade em qualquer tipo de ação. O que se
pretende, sutilmente, é colocar na mente dos nossos filhos que é bom serem
homossexuais. Cada um faz da vida o que achar melhor, inclusive na área sexual.
Agora não é possível é tentar enfiar, este é o
termo correto, na mente infantil, ainda na infância, este tipo de argumento. É
o mesmo de dizer para alguém antes dos sete anos de idade, que assaltar, matar,
traficar ou mesmo corromper de que isto é natural. Estão querendo colocar o
carro à frente dos bois.
Cabe à escola informar, passar dados
importantes para o desenvolvimento intelectual do aluno em diversos tipos de
disciplina. A educação é assunto pertinente à família. O pai ou mãe têm
autoridade suficiente para definir o que é melhor para seus filhos.
Aliás, não cabe ao Estado interferir neste
tipo de discussão, quanto à decisão tomada pelos pais visando o futuro dos
filhos. O governo, em diversas esferas, só pode entrar no campo, via
Judiciário, usando a Polícia, quando a vida dos pequenos corre risco de morte
ou mesmo a rotina familiar (caso de pais drogados ou alcoólatra) possam
impactar de forma negativa o desenvolvimento das crianças.
Não é aceitável, usando de sofismas, imporem
regras para beneficiar determinados grupos da sociedade, usando a infância como
massa de manobra. Discriminação ou qualquer tipo de conduta nociva às boas
regras da sociedade são desconhecidos pelas crianças. Quando tiverem idade e capacidade
de entenderem o funcionamento do mundo, é possível colocar na grade curricular
este assunto.
O que passar disso é lobby. E
cada um puxa a sardinha para o seu lado, sem qualquer preocupação com o futuro.
Cabe a nós, pais e mães, escolher o melhor para os nossos filhos, dentro da melhor
concepção de vida. Ninguém pode decidir por mim, o que eu devo fazer de bom
para o meu filho ou filha. O Estado não paga as minhas contas, nem me ajuda no
meu sustento. Portanto, também, não tem o direito de interferir na educação,
que creio seja o melhor para meus descendentes.
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