![]() |
Nem a presidente Dilma Rousseff esperava por tamanha reviravolta |
Luís Alberto Alves
O presidente interino da Câmara dos Deputados,
Waldir Maranhão (PP/MA) resolveu, hoje (9) anular o processo de impeachment,
realizado em abril, atendendo pedido da Advocacia Geral da União (AGU). Agora,
ele entendeu que os partidos não podiam fechar questão e orientar a bancada
sobre o impeachment, como também nenhum parlamentar poderia ter anunciado
publicamente o voto e que a defesa não poderia deixar de falar por último na
Câmara, além de o resultado da votação ser formalizado por resolução.
Poucos dias atrás, Maranhão era ferrenho
defensor do corrupto presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), suspenso de
suas atividades pelo STF (Superior Tribunal Federal), por 11 votos a zero. No
Congresso Nacional a moeda em circulação é a troca de favores, resultando em
dinheiro na conta corrente em paraísos fiscais. A medida adotada pelo
presidente interino foi uma ducha de água fria no vice Michel Temer (PMDB/SP),
que igual noivo já estava retirando o terno do guarda roupa para assumir o leme
deste navio desgovernado chamado Brasil.
Caso o processo que se encontra no Senado, para
passar por votação daqui a três dias, volte à Câmara, ninguém pode prever que a
presidente Dilma Rousseff possa ser suspensa ou permanecer no cargo. O país
aguarda definição para essa séria crise política e econômica, cuja culpa recai
sobre a oposição, que irresponsavelmente resolveu paralisar os trabalhos
naquela Casa, visando unicamente derrubar Dilma.
Mergulharam o País numa
recessão, com cerca de 12 milhões de desempregados e milhares de empresas
decretando a falência. O circo Brasil pegou fogo de vez, para azar dos
trabalhadores e pobres, porque os ricos estão pouco se lixando para a situação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário