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terça-feira, 15 de abril de 2025

Brasileiros são os que menos percebem benefícios do home office

    Pixabay


Radiografia da Notícia

* Profissionais do Brasil estão entre os que mais creem que trabalhar
em casa tem efeito positivo na produtividade por serem menos
distraídos por trocas informais com colegas

* O Brasil figura em último lugar na lista, com 72,1% dos respondentes

* O mesmo comportamento é observado quando o tema é produtividade

Redação/Hourpress

O impacto do trabalho remoto na saúde mental e na produtividade segue
como um tema central para empresas e profissionais na América Latina.
Segundo uma pesquisa da Michael Page, consultoria global especializada
no recrutamento de média e alta gerência, os profissionais brasileiros
são os que menos percebem benefícios do home office para a saúde
mental. O Brasil figura em último lugar na lista, com 72,1% dos
respondentes, ficando atrás do Panamá (72,4%), Chile (74,6%) e
Colômbia (74,9%).

O mesmo comportamento é observado quando o tema é produtividade. No
Brasil, 75,2% dos entrevistados acreditam que trabalhar remotamente
melhora o desempenho, um dos menores índices da região, ficando à
frente apenas de Chile (74,6%) e Peru (72,6%). Por outro lado,
Colômbia (83,4%), México (82,3%) e Panamá (79,3%) lideram o ranking de
países onde os profissionais mais percebem ganhos de produtividade no
modelo remoto.

"No cenário atual do mercado, ainda observamos divergências na
percepção dos profissionais sobre o trabalho remoto. Fatores como
cultura organizacional, rotina de trabalho e infraestrutura impactam
diretamente a produtividade e o bem-estar. O mais importante para as
empresas é encontrar um modelo que equilibre as necessidades do
negócio com as expectativas dos funcionários", afirmou o
diretor-executivo da Michael Page, Stephano Dedini.

Temas

Os dados fazem parte de um levantamento realizado no último trimestre
de 2024, contando com a participação de 3.948 profissionais da América
Latina (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Panamá), de
diversos setores e níveis hierárquicos. O levantamento abordou temas
relacionados às experiências e preferências dos candidatos nos modelos
de trabalho presencial e remoto.

Para a maioria dos brasileiros consultados (68,5%), o motivo de se
sentirem mais produtivos trabalhando em casa é serem menos distraídos
por trocas informais com colegas, seguidos por Colômbia (67,6%), Peru
(63,6%), Panamá (62,5%), Argentina (56,5%), Chile (54,3%) e México
(46,5%).

"O desafio das empresas é equilibrar a necessidade de interação e
colaboração no escritório com a busca por um ambiente produtivo.
Enquanto muitas organizações valorizam a troca espontânea entre os
times, os profissionais ainda apontam a redução de distrações como um
fator relevante para a produtividade. Isso reforça a importância de
modelos flexíveis, que levem em conta as necessidades de cada equipe",
concluiu Dedini.

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