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Estandartes dourados da TFP, o símbolo da extrema-direita em SP |
Luís
Alberto Alves
Um dos expoentes
máximos da extrema-direita em São Paulo esteve presente na passeata realizada
na Avenida Paulista no último domingo (13). Os membros da Tradição, Família e
Propriedade marchavam entre os manifestantes.
Em vez de ternos
pretos e camisas brancas, optaram pela cor cinza e estandartes dourados, com a foto
do lunático Plínio Corrêa de Oliveira, no lugar do vermelho, como faziam antigamente nas pregações
nas ruas com palavras de ódio ao socialismo e comunismo.
Na década de 1960, a
TFP foi a porta-voz da elite paulista na trama para derrubar o presidente
eleito diretamente, João Goulart (PTB) em 1º de abril de 1964, e não 31 de
março como muitos insistem em publicar. Juntaram dinheiro para colocar nas ruas
de todo o Brasil a “Marcha da Família com Deus”, espalhando o boato de que
Goulart iria transformar o Brasil numa nova Cuba.
A TFP também cacifou
a formação da Oban (Operação Bandeirantes) visando eliminar opositores da
Ditadura Militar de 1964 que aderiram à luta armada a partir de 1969. A
participação dessa tenebrosa entidade na manifestação ocorrida na Avenida
Paulista é a prova cabal de que a extrema-direita planeja derrubar a presidente
Dilma Rousseff (PT), nos moldes que aplicou em 1964.
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