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Dzodan foi preso nesta terça-feira (1º/3) em Guarulhos (SP) |
Luís Alberto Alves
A prisão hoje (1º/3)
do vice-presidente do Facebook para América Latina, Diego Dzodan, mostra a que
ponto chegou o humor do Judiciário brasileiro. Já faz algum tempo que o
WhatsApp, agora pertencente ao Facebook, foi notificado para ceder algumas
informações de pessoas que usam o aplicativo.
O pedido entrou por
um ouvido e saiu pelo outro. Mesmo quando a multa de R$ 1 milhão por dia acabou
estipulada, caso prosseguisse a desobediência, resolveu o problema. A corda
arrebentou nesta terça-feira, quando Polícia Federal prendeu Dzodan no
Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
O mais curioso nesta
história é que essa ordem teria sido cumprida nos Estados Unidos quando o FBI os
intimassem. Porém abaixo de Miami, a terra dos hispânicos e republiquetas de
banana não merecem credibilidade. Só que a justiça brasileira não está
brincando, porque envolve investigação a respeito do crime organizado.
A conversa fiada de
que não é possível fornecer os dados é balela. É a segurança da população que
está em jogo. Não é novidade de que os bandidos aposentaram outros tipos de
ligações telefônicas. O WhatsApp é mais seguro para criminosos continuarem
administrando seus negócios. O facebook bem que poderia colaborar.
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