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Como pais devem lidar com efeitos emocionais de filhos não usarem celular na escola

Arquivo Radiografia da Notícia * Evelyn Rosa, psicóloga do dr.consulta, traz pontos de atenção sobre o tema *  Dados da pesquisa apontam q...

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Como pais devem lidar com efeitos emocionais de filhos não usarem celular na escola

Arquivo


Radiografia da Notícia

* Evelyn Rosa, psicóloga do dr.consulta, traz pontos de atenção sobre o tema

*  Dados da pesquisa apontam que 8 em cada 10 alunos brasileiros de 15
anos disseram que se distraem com o uso de celulares

* Na média dos países da OCDE, são seis estudantes a cada 10 que se
distraem com os aparelhos digitais


 Luís Alberto Alves/Hourpress

Com o início do ano letivo e a nova lei que proíbe o uso de celulares
para alunos da educação básica, muitos pais se preocupam sobre como
isso pode afetar o comportamento dos filhos nesse período de
adaptação. Pensando nisso, Evelyn Rosa, psicóloga do dr.consulta
trouxe dicas valiosas de como lidar com as crianças e adolescentes até
que eles se adaptem a esse novo momento nas escolas.

 O uso excessivo de celular na sala de aula atrapalha o desempenho e
relações interpessoais de alunos do Brasil e de outros países, segundo
o Pisa, principal avaliação mundial da educação. Dados da pesquisa
apontam que 8 em cada 10 alunos brasileiros de 15 anos disseram que se
distraem com o uso de celulares nas aulas. Na média dos países da
OCDE, são seis estudantes a cada 10 que se distraem com os aparelhos
digitais.

 “Acredito que a ideia principal é a melhoria do desempenho acadêmico
e relações interpessoais dos alunos, permitindo uma maior
possibilidade de concentração, sem a constante presença de redes
sociais, aplicativos de mensagens, jogos ou outros distrativos que os
dispositivos poderiam oferecer. O ambiente seria eliminado destes
fatores negativos podendo estimular os alunos a uma participação ativa
e foco nas atividades prioritárias”, destacou Evelyn Rosa, psicóloga
do dr.consulta.

 Estratégias

A especialista alerta que os efeitos emocionais da proibição do uso de
celulares nas escolas podem ser desafiadores também para os pais.
Sendo assim, é necessário traçar estratégias que ajudem a lidar com
essa situação. Confira:

 1. Comunicação Aberta: Incentive os jovens a expressar como se sentem
em relação à proibição, ouvir suas preocupações e frustrações.

 2. Educação sobre o Uso de Tecnologia: Explique os motivos por trás
da proibição, como a promoção de um ambiente de aprendizado mais
focado - isso pode ajudar os jovens a entenderem a situação de forma
mais positiva.

 3. Atividades Alternativas: Sugira atividades que não envolvam
tecnologia, como esportes, leitura ou hobbies criativos - isso pode
ajudar a preencher o tempo que antes era gasto no celular.

 Jovem

4. Estabelecimento de Rotinas: Crie uma rotina que inclua momentos de
desconexão e interação social, ajudando os jovens a se adaptarem à
nova realidade.

 5. Apoio Emocional: Esteja atento a sinais de estresse ou ansiedade.
Se necessário, considere buscar a ajuda de um profissional, como um
psicólogo, para apoiar o jovem durante essa transição.

 Um relatório publicado pelo National Center for Health Statistics, do
Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, divulgado em
2024, mostra que o fato de o jovem não se sentir acolhido pela família
pode aumentar o risco de transtornos mentais e comportamentos de
risco. O documento aponta que apenas 27,5% dos adolescentes de 12 a 17
anos afirmam receber apoio social e emocional dos seus pais. Em
contrapartida, a maioria dos pais (76,9%) acredita que seus filhos
recebem todo o apoio que precisam.

 Nunca

O estudo compara os dados do mesmo período da pesquisa em 2022 -
enquanto 58,5% dos jovens afirmaram que sempre ou geralmente receberam
o apoio social e emocional de que precisavam (mais da metade); já
21,6% disseram que isso acontecia às vezes e 19,9% afirmaram que
raramente ou nunca recebiam esse suporte. Ao avaliar a percepção dos
pais, os dados se mostraram bastante divergentes: 93% achavam que seus
filhos sempre ou geralmente recebiam o suporte necessário; 4% às vezes
e somente 2,9% raramente ou nunca.



Governo fará mutirão nacional em março para redução de filas de cirurgia

EBC


Radiografia da Notícia

* Após recorde de 14 milhões de cirurgias no Sistema Único de Saúde
(SUS) em 2024, a iniciativa pretende reduzir ainda mais o tempo de
espera de pacientes

* A iniciativa busca reduzir ainda mais o tempo de espera e garantir
mais acesso aos serviços de saúde em todos os estados

* A distribuição dos recursos considerou as filas existentes e o
planejamento estabelecido em Planos Estaduais de Redução de Filas


Redação/Hourpress

O Governo Federal anunciou que fará um mutirão nacional para a redução
de filas de cirurgias eletivas a partir de março. A iniciativa busca
reduzir ainda mais o tempo de espera e garantir mais acesso aos
serviços de saúde em todos os estados.


"O presidente Lula e eu temos o compromisso de reduzir o tempo de
espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS)", afirmou a
ministra da Saúde, Nísia Trindade. Nas redes sociais, ela lembrou que,
em 2024, 14 milhões de cirurgias eletivas foram realizadas no país. "É
o maior número da história do SUS. Ainda há muito a fazer".


Em 2023, o Programa Nacional de Redução das Filas contou com vigência
inicial de um ano e orçamento de R$ 600 milhões, distribuídos entre os
estados com base na população estimada pelo IBGE em 2021. A
distribuição dos recursos considerou as filas existentes e o
planejamento estabelecido em Planos Estaduais de Redução de Filas,
definidos nas Comissões Intergestores Bipartites. Para fortalecer e
dar continuidade ao programa em 2024, foram destinados R$ 1,2 bilhão
aos estados e ao Distrito Federal.


Especialistas

Em 2025, o programa foi incorporado ao Mais Acesso a Especialistas, no
componente de cirurgias. O Mais Acesso a Especialistas é uma
estratégia da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde e
tem como objetivo ampliar e qualificar o cuidado e o acesso à atenção
especializada em saúde. O foco é tornar o acesso do paciente às
consultas, exames especializados e, agora, cirurgias, o mais rápido
possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado
pelas equipes de atenção primária, por exemplo, a Equipe de Saúde da
Família.


O Mais Acesso a Especialistas traz inovações como a incorporação de um
modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o
paciente. Para isso, estão sendo investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas
de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e
ortopedia. O programa já alcançou adesão de 100% dos estados e do
Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios. Até o momento, foram
enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de
habitantes.


 O programa depende da adesão dos gestores de estados e municípios,
que devem enviar as respectivas programações de cirurgias a serem
realizadas, acompanhadas de resolução aprovada na Comissão
Intergestores Bipartite de cada estado. Todas as programações serão
analisadas pela Secretaria de Atenção

Especializada à Saúde, que fará ou não a aprovação, considerando os
critérios formais previstos na portaria, além de aspectos técnicos em
relação à demanda apresentada e previsão de realização de
procedimentos.


Em agenda em São Paulo na segunda, 17 de fevereiro, a ministra Nísia
Trindade aproveitou para destacar os avanços do programa. "O Mais
Acesso a Especialistas é eficiência no serviço e, sobretudo, tempo de
vida para paciente", comentou.


Conheça como e quando se deve lavar roupas de cama

Divulgação


Radiografia da Notícia


* Para quem sofre de alergias, médica recomenda fazer a troca
semanalmente ou até duas vezes por semana

  * Objetivo é evitar a proliferação de ácaros, mofo, assim como a
presença de pólen e/ou pelos de animais

* Além dos ácaros, outros fatores presentes nas roupas de cama também
podem agravar as alergias respiratórias


Redação/Hourpress

A troca regular das roupas de cama é um hábito essencial para garantir
um ambiente saudável e confortável, mas, quando se trata de pessoas
alérgicas, esse cuidado se torna ainda mais crucial. A médica
otorrinolaringologista e especialista em alergias respiratórias, Dra.
Cristiane Passos Dias Levy, do Hospital Paulista, explica como a
higienização das roupas de cama pode impactar diretamente na saúde
respiratória, principalmente em relação aos ácaros e outros alérgenos.

Embora a recomendação comum seja trocar as roupas de cama a cada 15
dias, a Dra. Cristiane destaca que esse intervalo pode ser
insuficiente para pessoas alérgicas. "Para quem sofre de alergias, é
ideal trocar as roupas de cama semanalmente ou até duas vezes por
semana. Além disso, o uso de capas de proteção para colchões e
travesseiros, especialmente anti-ácaros, ajuda a reduzir a exposição
aos alérgenos", afirmou a especialista.

Além dos ácaros, outros fatores presentes nas roupas de cama também
podem agravar as alergias respiratórias. O pólen, pelos de animais e
mofo são exemplos de elementos que se acumulam nas roupas de cama e
contribuem para o agravamento dos sintomas alérgicos. "O mofo pode se
proliferar em ambientes úmidos, enquanto os pelos de animais e o pólen
se acumulam facilmente", explica Dra. Cristiane. Na escolha do tecido,
ela sugere optar por algodão hipoalergênico, que é respirável e retém
menos alérgenos. "Tecidos sintéticos, por outro lado, podem acumular
mais poeira e umidade, favorecendo a proliferação de ácaros e fungos",
completou.

Crucial

A umidade é outro fator crucial para a proliferação de ácaros e
fungos. Em climas mais quentes ou úmidos, a umidade nas roupas de cama
pode criar um ambiente ideal para esses organismos. Dra. Cristiane
recomenda secar bem as roupas de cama e manter o quarto bem ventilado.
"O uso de desumidificadores pode ajudar, além de ser fundamental
escolher tecidos que sejam mais respiráveis", aconselhou.

Em relação aos produtos utilizados na lavagem, a médica alerta para os
riscos de produtos com fragrâncias fortes ou produtos químicos
agressivos. "Sabões hipoalergênicos são a melhor opção, pois minimizam
as reações alérgicas. Além disso, é importante lavar as roupas de cama
em água quente, pois temperaturas acima de 60°C ajudam a eliminar os
ácaros", afirma. Dra. Cristiane, que também recomenda evitar
amaciantes ou detergentes com corantes e fragrâncias fortes, pois eles
podem irritar as vias respiratórias.

A Dra. Cristiane reforça a importância de adotar um conjunto de
cuidados para a prevenção das alergias respiratórias. "Além da troca
regular das roupas de cama, o uso de capas de proteção para colchões e
travesseiros, junto com a escolha de tecidos adequados e a manutenção
de um ambiente seco e ventilado, pode reduzir significativamente a
exposição a alérgenos e proporcionar uma noite de sono mais
tranquila", concluiu.


Dicas práticas para evitar alergias respiratórias:


1. Troque a roupa de cama regularmente. Para pessoas alérgicas, a
troca deve ser feita semanalmente ou até duas vezes por semana.

2. Escolha tecidos adequados. Opte por roupas de cama de algodão
hipoalergênico, que são mais respiráveis e acumulam menos alérgenos.

3. Use capas de proteção. Capas anti-ácaros para colchões e
travesseiros ajudam a evitar o contato direto com os alérgenos.

4. Controle a umidade. Em climas úmidos, use desumidificadores e
mantenha o ambiente bem ventilado para evitar o crescimento de mofo.

5. Escolha produtos hipoalergênicos. Utilize sabões e detergentes sem
fragrâncias fortes e evite produtos químicos agressivos que podem
irritar as vias respiratórias.

6. Lave em água quente. Lavar as roupas de cama em água acima de 60°C
ajuda a eliminar ácaros e outros alérgenos.


Combate à dengue: Governo de SP intensifica ações e alerta sobre descarte irregular de lixo

    Divulgação


Radiografia da  Notícia

* Aedes aegypti tem se adaptado às condições urbanas, tornando-se cada
vez mais eficiente na reprodução em ambientes domésticos

*  Um dos pontos de atenção é o descarte correto do lixo, que evita a
proliferação do mosquito Aedes aegypti


 Redação/Hourpress

O Governo de São Paulo intensificou ações no combate à dengue e
reforçou o alerta à população sobre a necessidade de eliminar focos de
proliferação, especialmente durante períodos de calor e chuvas
intensas, como os vivenciados nas últimas semanas. Um dos pontos de
atenção é o descarte correto do lixo, que evita a proliferação do
mosquito Aedes aegypti.

Cristiano Kenji Iwai, subsecretário de Recursos Hídricos e Saneamento
da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil),
explica que o manejo adequado dos resíduos sólidos é essencial para o
combate à dengue e outras doenças.


“O descarte incorreto de garrafas, pneus ou qualquer objeto que possa
acumular água cria ambientes propícios para a proliferação do Aedes
aegypti. Por isso a importância de nos atentarmos, porque depende
diretamente da nossa atitude como cidadãos no combate à dengue”,
destacou.


Correta

 Kenji orienta que os resíduos sejam adequadamente acondicionados: “Os
sacos devem ser bem fechados e encaminhados para a coleta pública,
garantindo que sejam descartados de forma ambientalmente correta”.


Ao longo dos anos, o Aedes aegypti tem se adaptado às condições
urbanas, tornando-se cada vez mais eficiente na reprodução em
ambientes domésticos. Este mosquito, com hábitos diurnos, se alimenta
de sangue humano, principalmente ao amanhecer e ao entardecer, e se
reproduz em água limpa e parada, como a encontrada em recipientes
dentro e fora das casas.


Com o início das chuvas no período da primavera e do verão, ocorre um
aumento significativo na proliferação do mosquito. A dengue é sazonal,
com a elevação de casos e risco de epidemias entre outubro e maio.


Prevenção e cuidados


Em menos de 15 minutos, é possível realizar uma varredura eficiente e
eliminar os recipientes com água parada, que são ambientes ideais para
a procriação do Aedes aegypti. O órgão reforça a importância de a
população colaborar com a vigilância e eliminação de focos do
mosquito, realizando inspeções frequentes em suas residências e áreas
circunvizinhas.


Além da eliminação de criadouros, a orientação é que a população
esteja atenta aos sintomas da dengue, como febre alta, dores no corpo
e nas articulações, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.
Em caso de suspeita, é importante buscar orientação médica
imediatamente.