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Radiografia da Notícia
* Após recorde de 14 milhões de cirurgias no Sistema Único de Saúde(SUS) em 2024, a iniciativa pretende reduzir ainda mais o tempo de
espera de pacientes
* A iniciativa busca reduzir ainda mais o tempo de espera e garantir
mais acesso aos serviços de saúde em todos os estados
* A distribuição dos recursos considerou as filas existentes e o
planejamento estabelecido em Planos Estaduais de Redução de Filas
Redação/Hourpress
O Governo Federal anunciou que fará um mutirão nacional para a redução
de filas de cirurgias eletivas a partir de março. A iniciativa busca
reduzir ainda mais o tempo de espera e garantir mais acesso aos
serviços de saúde em todos os estados.
"O presidente Lula e eu temos o compromisso de reduzir o tempo de
espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS)", afirmou a
ministra da Saúde, Nísia Trindade. Nas redes sociais, ela lembrou que,
em 2024, 14 milhões de cirurgias eletivas foram realizadas no país. "É
o maior número da história do SUS. Ainda há muito a fazer".
Em 2023, o Programa Nacional de Redução das Filas contou com vigência
inicial de um ano e orçamento de R$ 600 milhões, distribuídos entre os
estados com base na população estimada pelo IBGE em 2021. A
distribuição dos recursos considerou as filas existentes e o
planejamento estabelecido em Planos Estaduais de Redução de Filas,
definidos nas Comissões Intergestores Bipartites. Para fortalecer e
dar continuidade ao programa em 2024, foram destinados R$ 1,2 bilhão
aos estados e ao Distrito Federal.
Especialistas
Em 2025, o programa foi incorporado ao Mais Acesso a Especialistas, no
componente de cirurgias. O Mais Acesso a Especialistas é uma
estratégia da Política Nacional de Atenção Especializada em Saúde e
tem como objetivo ampliar e qualificar o cuidado e o acesso à atenção
especializada em saúde. O foco é tornar o acesso do paciente às
consultas, exames especializados e, agora, cirurgias, o mais rápido
possível e com menos burocracia, a partir do encaminhamento realizado
pelas equipes de atenção primária, por exemplo, a Equipe de Saúde da
Família.
O Mais Acesso a Especialistas traz inovações como a incorporação de um
modelo de remuneração baseado no cuidado integral, que prioriza o
paciente. Para isso, estão sendo investidos R$ 2,4 bilhões nas áreas
de oncologia, cardiologia, oftalmologia, otorrinolaringologia e
ortopedia. O programa já alcançou adesão de 100% dos estados e do
Distrito Federal, além de 97,9% dos municípios. Até o momento, foram
enviados 136 planos de ação regionais, abrangendo 167,9 milhões de
habitantes.
O programa depende da adesão dos gestores de estados e municípios,
que devem enviar as respectivas programações de cirurgias a serem
realizadas, acompanhadas de resolução aprovada na Comissão
Intergestores Bipartite de cada estado. Todas as programações serão
analisadas pela Secretaria de Atenção
Especializada à Saúde, que fará ou não a aprovação, considerando os
critérios formais previstos na portaria, além de aspectos técnicos em
relação à demanda apresentada e previsão de realização de
procedimentos.
Em agenda em São Paulo na segunda, 17 de fevereiro, a ministra Nísia
Trindade aproveitou para destacar os avanços do programa. "O Mais
Acesso a Especialistas é eficiência no serviço e, sobretudo, tempo de
vida para paciente", comentou.
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