Luís
Alberto Alves
A indicação do ministro
da Justiça Alexandre de Moraes para a vaga do jurista Teori Zavaski, no STF
(Supremo Tribunal Federal) revela que o Brasil perdeu o freio do bom senso. É o
definitivo sumiço da neutralidade do Supremo em qualquer tipo de julgamento
onde o governo seja réu.
Como pode um defensor
da tortura, que defendeu durante aula na USP (Universidade de São Paulo),
ocupar uma cadeira na esfera máxima da Justiça no Brasil? A passagem no cargo
de secretário de Segurança Pública no desgoverno tucano de Geraldo Alckmin em
SP foi trágica.
Pesa contra Moraes a
denúncia de já ter atuado como advogado do PCC. Nos recentes casos de violência
que estourou em diversos presídios, demorou para reagir. Aliás ironizou a
matança que ocorreu em Manaus.
Mas devemos esperar o
melhor do desgoverno Michel Temer? A estratégia é investir no STF para retirar
da linha de tiro dezenas de corruptos, inclusive do seu partido, PMDB, da chave
da cadeia aberta pela Operação Lava Jato. Caso Moraes assuma no Supremo, a
vergonha entrou de luto.
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