Luís
Alberto Alves
Fazer festa com
dinheiro alheio é fácil, difícil é colocar a mão no bolso para pagar as
despesas. Assim agiram as montadoras brasileiras desde o primeiro governo
petista do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mamaram muito leite e
demoraram para oferecer veículos de qualidade, como os que circulam na Europa e
Estados Unidos.
Ganharam subsídios,
mas não dividiram com o restante da cadeia produtiva, como os químicos, plásticos,
vidros, borracha etc. Pegaram o bolo todo. Nunca imaginaram que a fonte iria
secar, como ocorre em diversas áreas de nossas vidas. Neste período acumularam
gorduras. Enviaram dinheiro ao Exterior, enchendo os cofres das matrizes.
Chegou a crise atual
e qual a postura das montadoras no Brasil? Demitir! Isto mesmo. Colocar na rua
milhares de trabalhadores. Deixaram em segundo plano a ajuda governamental. O
negócio é pensar no bolso, que continua cheio de dinheiro, oriundo da fase dos subsídios
do governo Lula.
Assim é a
mentalidade do empresariado deste país. Procuram sugar o máximo que puderem.
Quando chega o sufoco, joga a bomba em cima das costas do trabalhador em forma
de demissão. Curioso que não agem assim nos locais onde estão suas matrizes.
Infelizmente o Brasil é casa de mãe Joana.
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