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quarta-feira, 1 de junho de 2016

Montadoras ameaçam com demissões após secar fonte de subsídios




Luís Alberto Alves

Fazer festa com dinheiro alheio é fácil, difícil é colocar a mão no bolso para pagar as despesas. Assim agiram as montadoras brasileiras desde o primeiro governo petista do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mamaram muito leite e demoraram para oferecer veículos de qualidade, como os que circulam na Europa e Estados Unidos.

Ganharam subsídios, mas não dividiram com o restante da cadeia produtiva, como os químicos, plásticos, vidros, borracha etc. Pegaram o bolo todo. Nunca imaginaram que a fonte iria secar, como ocorre em diversas áreas de nossas vidas. Neste período acumularam gorduras. Enviaram dinheiro ao Exterior, enchendo os cofres das matrizes.

Chegou a crise atual e qual a postura das montadoras no Brasil? Demitir! Isto mesmo. Colocar na rua milhares de trabalhadores. Deixaram em segundo plano a ajuda governamental. O negócio é pensar no bolso, que continua cheio de dinheiro, oriundo da fase dos subsídios do governo Lula.


Assim é a mentalidade do empresariado deste país. Procuram sugar o máximo que puderem. Quando chega o sufoco, joga a bomba em cima das costas do trabalhador em forma de demissão. Curioso que não agem assim nos locais onde estão suas matrizes. Infelizmente o Brasil é casa de mãe Joana.

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