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Veganismo: o que é mito e o que é verdade sobre a prática?

 Radiografia da Notícia No Brasil, 7% da população já se declara vegana ou simpatizante; nutricionista esclarece crenças equivocadas e refor...

terça-feira, 25 de novembro de 2025

Veganismo: o que é mito e o que é verdade sobre a prática?



 Radiografia da Notícia

No Brasil, 7% da população já se declara vegana ou simpatizante; nutricionista esclarece crenças equivocadas e reforça que uma dieta vegetal bem planejada pode ser completa, acessível e saudável em todas as fases da vida

Redação/Hourpress

Cerca de 7% da população brasileira concorda totalmente ou em parte com a afirmação de que é vegana, segundo levantamento realizado pelo Instituto Datafolha a pedido da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). A mesma pesquisa mostra ainda que 74% dos brasileiros concordam, em algum grau, com a possibilidade de parar de consumir carne, movimento que revela não só maior consciência ambiental e com a causa animal, mas também o crescimento do interesse por estilos alimentares que priorizam vegetais.

 

Apesar do avanço das informações, muitos mitos ainda rondam o veganismo. Para a nutricionista Denise Alves Perez, professora do Centro Universitário UniBH - integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima – boa parte dessas crenças está relacionada à tradição alimentar brasileira, muito sedimentada no consumo de diferentes tipos de carnes, e à ideia — equivocada — de que alimentos de origem animal seriam indispensáveis para a saúde. “Há hábitos muito enraizados e interpretações incorretas que levam as pessoas a acharem que precisam de carnes, ovos ou leite para sobreviver. Mas uma alimentação vegana pode ser muito saudável”, destaca.

 

Segundo a especialista, um dos mitos mais difundidos é o de que quem segue o veganismo não consegue consumir proteínas suficientes. Denise explica que isso não se sustenta — desde que a alimentação seja organizada com disciplina. “Leguminosas como feijão, lentilha, ervilha e principalmente a soja são excelentes fontes proteicas. Portanto, é totalmente possível atingir as necessidades calóricas diárias, que variam conforme peso corporal e nível de atividade física”, diz.

 

A especialista ressalta, porém, que virar vegano não pode ser sinônimo de recorrer a alimentos ultraprocessados vegetais. “Não adianta excluir carne e viver de macarrão instantâneo. O vegano saudável cozinha, planeja e escolhe bem seus alimentos.”

 

Ainda de acordo com Perez, carências de vitamina B12, ferro e cálcio podem ocorrer em uma dieta vegana se não houver acompanhamento profissional. Por isso, exames periódicos e ajustes individuais na alimentação são essenciais. “Cada caso é um caso. Muitos conseguem manter níveis adequados apenas com alimentação; outros precisarão suplementar”, explica.

 

A professora do UniBH também faz questão de pontuar que o veganismo é seguro para qualquer fase da vida, desde que a dieta seja acompanhada por um médico especializado. “Crianças estão em fase de crescimento. Portanto precisam desse acompanhamento. Já as gestantes têm suplementações obrigatórias independentemente do padrão alimentar. Idosos também se beneficiam quando há um cuidado nutricional contínuo”, ressalta Denise.

 

Outra crença infundada sobre o assunto, destacada pela nutricionista, é que veganos têm menos energia ou força. “A proteína vegetal é tão boa quanto a animal. O desempenho físico não está comprometido”, afirma a professora. Em atividades muito intensas, suplementações específicas podem ser consideradas — exatamente como ocorre com praticantes onívoros.

 

Por fim, Alves reforça que, ao contrário do que se imagina, seguir uma dieta vegana pode ser mais econômico do que manter o consumo de carnes e laticínios. “Leguminosas, arroz, cereais, frutas e verduras estão entre os itens mais acessíveis. É possível comer bem e ainda economizar.”

 

O mais importante, segundo Denise, para quem vai iniciar uma alimentação sem qualquer ingrediente de origem animal, é fazer um planejamento alimentar e ter disposição para cozinhar. “Deixar leguminosas de molho, aprender novas receitas e organizar o cardápio semanal são passos essenciais para o sucesso. O vegano precisa estar disposto a se organizar. Cozinhar, aliás, é parte fundamental dessa escolha”, conclui acrescentando que dietas veganas e vegetarianas, quando bem-feitas, oferecem proteção para o coração e ajudam na prevenção de doenças crônicas como diabetes e hipertensão. “O importante é fazer direito — não ser o ‘vegano do miojo”.

Balanço 3T25: cartões movimentam R$ 1,1 trilhão e aproximação dispara



 Radiografia da Notícia

Pagamento por aproximação cresce 29,3% no período e já representa 73% das compras presenciais com cartões no Brasil

Redação/Hourpress

Os pagamentos com cartões de crédito, débito e pré-pagos movimentaram R$ 1,1

trilhão no terceiro trimestre de 2025, registrando crescimento de 10,5%. O resultado

representa o melhor terceiro trimestre da série histórica, de acordo com balanço da

Abecs, associação que representa o setor de meios eletrônicos de pagamento.


Na comparação entre as modalidades, o destaque ficou, por mais um trimestre, com

o cartão de crédito: R$ 794,7 bilhões, crescimento de 15,2%. O segundo maior

volume transacionado foi com cartão de débito, que movimentou R$ 248 bilhões

(0%). Já o cartão pré-pago somou R$ 98 bilhões (+3,9%).


No caso do cartão de crédito, 57,1% de todo o valor movimentado estão

relacionados a transações à vista, enquanto 42,7% correspondem a compras

parceladas sem juros. Em relação à quantidade de parcelas, a maior parte das

transações a prazo no cartão (64,5%) é feita em até seis vezes sem juros, enquanto

33,6% são de sete a 12 parcelas e apenas 1,9% diz respeito a prazos acima de 12

vezes.


Quantidade de transações


No terceiro trimestre, o uso dos cartões atingiu 12,1 bilhões de transações, valor

5,5% maior em relação ao terceiro trimestre de 2024. Isso significa que os

brasileiros fizeram, em média, 131 milhões de pagamentos por dia.

O cartão de crédito foi a modalidade mais usada, com 5,5 bilhões de transações

(alta de 9,8%), seguido pelo cartão de débito, com 4,2 bilhões (alta de 0,9%), e pelo

cartão pré-pago, com 2,4 bilhões (alta de 4,4%).


Pagamentos por aproximação em alta


Os pagamentos por aproximação via sistema de cartões movimentaram R$ 485,9

bilhões no terceiro trimestre do ano, o que representa um crescimento de 29,3%

em comparação com o mesmo período de 2024. De acordo com dados da Abecs,

em apenas cinco anos, o pagamento por aproximação passou de 3,9% para 72,8%

de representatividade nas compras presenciais com cartões no Brasil, sendo assim

a inovação em meios de pagamento que mais cresceu nos últimos anos. Até o final

de 2026, estima-se que os pagamentos por aproximação correspondam a mais de

80% das transações presenciais.


Gastos no exterior


Entre julho e setembro de 2025, os gastos de brasileiros no exterior, utilizando

cartões como meio de pagamento, totalizaram US$ 4,8 bilhões (R$ 26,3 bilhões),

registrando uma expansão de 16,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Estados Unidos e Europa representaram, juntos, 76,8% do total das despesas no

exterior, somando R$ 20,1 bilhões. Esse valor corresponde a um crescimento de

9,1% em relação ao mesmo período de 2024.


Os demais destinos também apresentaram crescimento: América (sem EUA) com

R$ 3,3 bilhões (+5,9%), Ásia com R$ 1,2 bilhão (+32,8%), Oceania com R$ 1,3

bilhão (+558,4%) e África com R$ 176,2 milhões (+22,7%).

Já os estrangeiros, segundo dados do Banco Central, gastaram US$ 1,3 bilhão (R$

7,2 bilhões) com cartões no Brasil, alta de 5,8% em relação ao mesmo período do

ano anterior.


Compras não presenciais


O uso dos meios eletrônicos de pagamento pela internet e outros canais remotos,

como aplicativos e carteiras digitais, movimentou R$ 292,8 bilhões no terceiro

trimestre, com crescimento de 19,4%. O destaque foi para o cartão de débito, que

tem registrado crescimento acima da média nos últimos anos. A modalidade

continua ganhando cada vez mais espaço nas transações online, com aumento de

26,2% no terceiro trimestre.


Em comparação com o período pré-pandemia, o uso do cartão de débito em

compras não presenciais subiu 471,1% (entre o terceiro trimestre de 2019 e o

terceiro trimestre de 2025), enquanto o cartão de crédito avançou 210,5% no

mesmo período.


Livrarias e profissionais liberais em alta


No terceiro trimestre de 2025, o segmento do varejo que registrou maior

crescimento em valor transacionado com cartões foi o de livraria e afins, com 83,6%

Em segundo lugar aparece o setor de alimentação, com alta de 22,6%, seguido por

eletrônicos e eletrodomésticos, com 21,1%. Roupas, sapatos e acessórios tiveram

alta de 17,6%, e autopeças, 15,1%.

Como fugir das armadilhas da Black Friday

    FreePik


Radiografia da Notícia

Manipulação de preços, venda casada, sites falsos e taxas indevidas estão entre os principais perigos da data


Redação/Hourpress

 

A edição deste ano da Black Friday deve movimentar R$15 bilhões, segundo pesquisa do instituto Datafolha encomendada pela Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs). Cerca de 42% dos consumidores brasileiros devem realizar compras de produtos ou serviços na ocasião dos descontos sazonais. O gasto médio previsto para essas compras é de R$ 1422 por consumidor, que tende a preferir o cartão de crédito.
 

Além de se consolidar com uma das datas de maior volume de compras do ano, a temporada de descontos também acende um alerta para armadilhas, envolvendo os descontos, taxas abusivas e golpes, principalmente para os consumidores mais vulneráveis a decisões impulsivas.


Segundo Fernando Sette Junior, economista e professor dos cursos de Gestão e Negócios do Centro Universitário UniBH - integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima - o ambiente criado pelas empresas nessa época é estrategicamente planejado para estimular decisões rápidas, nem sempre racionais. “A combinação de aparente escassez, urgência artificial e anúncios agressivos ativa mecanismos emocionais que fazem o consumidor sentir que está diante de uma oportunidade imperdível”, explica. A isso se soma um “desejo reprimido” acumulado ao longo do ano e o fácil acesso ao crédito, que ampliam a sensação de permissão para gastar — muitas vezes mais do que o orçamento permite.
 

Dobro


Entre as práticas mais comuns – para as quais o consumidor deve se atentar - está a manipulação de preços, a famosa “metade do dobro”. Segundo Sette, um sinal claro de fraude é quando o preço de referência do produto aumenta dias antes, apenas para ser reduzido novamente no dia da promoção. Descontos muito superiores à média do mercado, especialmente quando concentrados em apenas um site, também merecem desconfiança.
 

Para escapar das armadilhas, o professor recomenda acompanhar o histórico de preços com antecedência e definir um preço-alvo. “Monitorar valores por semanas ou meses permite identificar rapidamente se a promoção da Black Friday é real ou apenas maquiagem”, afirmou.
 

Ainda segundo o economista, a temporada também atrai criminosos que se aproveitam da pressa do consumidor. Sites falsos que imitam grandes varejistas, perfis fraudulentos nas redes sociais, links de phishing e QR Codes maliciosos estão entre os golpes mais frequentes. “Antes de finalizar uma compra, é fundamental verificar cuidadosamente o endereço do site, checar o CNPJ, consultar avaliações e confirmar a existência de canais de atendimento reais”. Em promoções muito discrepantes, diz Sette, o melhor é desconfiar.
 

O professor também alerta para a importância de cartão virtual, senhas fortes, autenticação em duas etapas e evitar compras em redes Wi-Fi públicas. “Essas medidas reduzem drasticamente o risco de roubo de dados financeiros”, reforçou.


Abusiva
 

Outro ponto de atenção são cobranças acrescentadas no final do processo de compra, sem aviso prévio ou justificativa. Embora taxas como frete e serviços adicionais solicitados pelo cliente possam ser cobradas, valores não destacados claramente configuram prática abusiva.
 

Situações de venda casada também aumentam na Black Friday. Garantias estendidas oferecidas como obrigatórias ou pacotes que impedem a compra do item principal pelo preço anunciado são exemplos comuns. “Se não for possível adquirir o produto sem os adicionais, trata-se de irregularidade prevista pelo Código de Defesa do Consumidor”, alerta o docente do UniBH.

O que fazer em caso de cobrança incorreta?

Se o consumidor perceber taxas indevidas ou valores diferentes do anunciado, deve guardar todos os registros, como prints, e-mails, notas fiscais e comprovantes de pagamento. Com as provas em mãos, o primeiro passo é contatar a loja; se o problema persistir, é possível solicitar chargeback ao banco ou recorrer ao Procon. Em cobranças indevidas sem engano justificável, a lei prevê devolução em dobro. “Os direitos do consumidor durante a Black Friday são os mesmos de qualquer período do ano. Compras online contam com direito de arrependimento de sete dias, e lojas físicas que oferecem política de troca devem cumpri-la mesmo para itens promocionais”, explicou Fernando.
 

Por fim, o especialista reforça que para aproveitar a data sem comprometer o orçamento, é importante ter objetivos claros, lista definida e limite máximo de gasto. “Em um cenário econômico ainda marcado por juros altos, o consumidor deve evitar parcelamentos longos, que reduzem a margem de segurança financeira. O cartão de crédito não pode ser tratado como extensão da renda”, alerta acrescentando que o segredo é transformar a Black Friday em uma oportunidade — e não em um risco: “Quem compra de forma estratégica, informada e planejada faz bons negócios. Já quem age pela emoção acaba pagando caro por um desconto que não existia”.


Dezembro ganha força como mês-chave para contratações

    EBC


Radiografia da Notícia

Embora falte pouco mais de um mês para 2026, pesquisa aponta que mais da metade das companhias pretende ampliar o time ainda este ano

Redação/Hourpress

Enquanto muitas pessoas contam os dias para desacelerar, o mercado de trabalho brasileiro segue em movimento e rápido. A Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup aponta que 53% das empresas planejam contratar no último trimestre do ano, desafiando a ideia de que está é uma época de pausa para o RH.
 

“A corrida por novos profissionais nesta reta final de 2025 é um reflexo direto de um cenário mais competitivo e de um planejamento corporativo que não pode esperar até janeiro. Se antes dezembro era sinônimo de processos seletivos esvaziados, hoje ele se tornou uma oportunidade estratégica para garantir que equipes comecem o próximo ciclo completas, produtivas e sem gargalos de última hora”, destacou Christian Pedrosa, fundador e CEO da DigAÍ.

As empresas buscam cada vez mais reduzir o “apagão de talento” do início do ano, quando a concorrência pelos melhores candidatos aumenta, o volume de demandas retorna com força e o tempo de contratação se estende, muitas vezes atrasando metas do primeiro trimestre. Contratar agora significa virar o ano pronto para executar.


Hábil

 

Um fator determinante para que haja tempo hábil é a tecnologia. Plataformas de recrutamento baseadas em inteligência artificial tornaram possível realizar triagens, avaliações e entrevistas em larga escala com mais agilidade, precisão e menor custo, mesmo em períodos tradicionalmente mais atribulados, como o fim do ano.

E se é para facilitar, hoje já dá até para entrevistar candidatos pelo WhatsApp; é o propõe a DigAÍ, que conduz entrevistas em texto e áudio, analisa respostas e gera insights e rankings automáticos para recrutadores, além de oferecer feedback instantâneo aos candidatos. A empresa também desenvolve soluções voltadas à gestão de pessoas, relacionamento com clientes e operações internas.

 

Com o suporte dessas tecnologias, empresas conseguem manter os processos ativos mesmo em períodos menos convencionais, o que pode ser uma vantagem e tanto. Dezembro costuma trazer um perfil de candidatura muito valioso, com profissionais que estão repensando a carreira, dispostos a mudanças e atentos às oportunidades que surgem quando a concorrência diminui.

“O movimento de antecipar as seleções demonstra maturidade de gestão, visão estratégica e a compreensão de que equipes bem estruturadas são o maior impulsionador de resultados, sobretudo no primeiro trimestre, período crítico para metas, lançamentos e consolidação de projetos”, finalizou Pedrosa.

 

Mau uso de produtos de beleza causa doenças nos olhos

    Divulgação


Radiografia da Notícia

Saiba como evitar alergia, irritação, conjuntivite, danos às glândulas lacrimais e outras doenças causadas por produtos de beleza

Redação/Hourpress

Usar maquiagem, produtos para cabelo e pele faz parte do dia a dia da maioria das mulheres, mas é preciso ter cuidado na escolha, uso e manutenção dos produtos. De acordo com o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, diretor executivo do Instituto Penido Burnier e autor de dois estudos sobre os danos causados aos olhos pelo mau uso de cosméticos, não é só a maquiagem que pode comprometer a visão.


O especialista ressalta que uma das substâncias mais prejudiciais aos olhos é o formol. Por isso, economizar na escova progressiva feita com produtos que contêm esta substância pode sair caro. Os danos vão muito além do lacrimejamento e irritação ocular passageira, afirmou.


 Dependendo da concentração e frequência da exposição o risco de opacificação do cristalino e formação da catarata pode aumentar em até 60%. Isso porque, explica, o vapor tem o mesmo efeito da radiação ultravioleta conforme um estudo publicado no Japão. Por isso, a longo prazo, outro problema da exposição ao formol é o maior risco de câncer de pele. 


O médico alerta que a substância é utilizada como conservante de outros produtos de beleza. Pode aparecer nas fórmulas com outras denominações. As principais são: óxido de metileno ou oximetileno, metanal, oximetano, formalina, metil aldeído, aldeído fórmico e metileno glicol.


Riscos da maquiagem


Queiroz Neto afirma que embora muitas maquiagens sejam seguras, o mau uso causa desconforto nos olhos de 15% das brasileiras que se maquiam regularmente. Os problemas mais comuns, são olho seco, vermelhidão. alergia, conjuntivite e blefarite (inflamação nas pálpebras). O médico recomenda consultar um oftalmologista em caso de visão embaçada, inchaço nas pálpebras, coceira, secreção, sensação de areia nos olhos ou aversão à luz. Ele ressalta que as mulheres devem tomar cuidado na seleção, aplicação e remoção do make-up. Os erros mais comuns, comenta, são o armazenamento inadequado, uso de produtos vencidos e o compartilhamento.


Aplicação segura


"Usar lápis ou delineador na borda interna das pálpebras facilita a penetração no olho. Pode resultar em um desequilíbrio do PH da lágrima e desencadear olho seco, alergia, conjuntivite tóxica ou blefarite acompanhada de terçol", afirma. Quem usa lente de contato deve tomar cuidado redobrado e colocar antes da maquiagem para evitar a penetração de resíduos entre a lente e a córnea.


Compartilhar com amigas ou testar produtos no mostruário das lojas é outro hábito perigoso. Isso porque, cada pessoa tem uma flora bacteriana nos olhos e o uso em comum pode causar conjuntivite viral ou bacteriana.


Remoção


O especialista ensina retirar as lentes de contato antes de dormir e remover toda a maquiagem sem friccionar a córnea para que pode tomar um formato irregular e causar astigmatismo, erro de refração que torna a visão desfocada para todas as distâncias. Os demaquilantes, explica, devem ser aplicados com movimentos suaves e retirados completamente para que resíduos de cremes e maquiagem não penetrem nos olhos. Independentemente do tipo de pele, as bordas doas pálpebras devem ser higienizada com xampu infantil para não irrita os olhos e garantir a integridade das glândulas lacrimais.


Como identificar produtos vencidos


O oftalmologista afirma que alteração na cor, cheiro ou textura da maquiagem e outros cosméticos indica produto vencido, mesmo quando o prazo de validade ainda não expirou. Para conservar os produtos de beleza por mais tempo recomenda não compartilhar com as amigas, lavar esponjas e pincéis, armazenar em locais limpos, secos e ventilados.