Luís
Alberto Alves
Pare e pense: há poucos meses
você estava comemorando a chegada de 2017. Bebia, cantava e até dançava, deixando
para trás a “uruca” que foi 2016. Como sempre acontece nesta época, fez
diversas promessas para encarar mais 12 meses de batalhas.
Pois é. Este é o último final de
semana de agosto. No outro já é setembro e três meses para 2017 chegar ao fim.
Tudo passou rápido. Parece que os dias não têm mais 24 horas, mas a metade do
tempo. Os meses reduziram de 30 para 15 dias.
Tudo voando. Os filhos que há pouco
anos eram crianças, romperam o limite da adolescência e chegaram à juventude. Começam
a planejar o futuro. No caso dos meninos, já aparecem os primeiros pelos de
barba no rosto e as meninas deixam o ar de infantilidade para ceder lugar à
fase adulta.
E quanto a nós? É só olharmos
para o rosto diante do espelho e perceber as acnes, os cravos, as rugas, os
cabelos ficando escassos na cabeça e a barba se tingindo de branco. O velho
pique de subir as escadas correndo não se repete sem o pulmão acusar falta de
ar.
Tudo isso revela que o velhinho
conhecido como tempo acelerou o passo. Como faz desde o início do mundo, quando
Deus disse haja luz e houve luz, anda só para frente, sem esperar ninguém. Nós,
seres humanos, continuamos com a repetida mania, de que o tempo não passa.
Engano, ele anda e muito rápido. Exemplo disso é 2017 próximo do fim...
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