Luís Alberto Alves
Com um governo tão corrupto quanto o anterior de Dilma Rousseff (PT), não vejo mar calmo para Michel Temer. Seu partido, PMDB, é um ninho de bandidos de colarinho branco, a começar pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), sem esquecer do capo Jader Barbalho (PMDB/PA).
A popularidade em baixa e insistindo nas reformas para estraçalhar direitos trabalhistas, Temer continua cavando a própria sepultura. Nos bastidores de Brasília, muitos apostam que ele não consegue ficar no cargo até março.
As delações da diretoria da Odebrecht, sendo avaliadas no Supremo, ajudarão a explodir o que resta de um governo que até agora não mostrou nada de novo. Apenas escândalos, envolvendo ministros. Ou seja, 2016 persegue Temer igual míssil teleguiado, cujo alvo é o presidente da República.
A Operação Lava Jato é o estopim aceso para explodir no Congresso Nacional, Palácio do Planalto e até mesmo nos refrigerados escritórios do STF (Supremo Tribunal Federal). Após a retirada dessa sujeira é que podemos afirmar que entramos no Ano Novo. Do contrário é tudo velho.
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