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O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, resolveu desafiar o STF |
Luís Alberto Alves
O Brasil perdeu o
freio de vez na ladeira da insanidade. O presidente da Câmara dos Deputados,
Eduardo Cunha, resolveu ignorar o alerta do STF (Supremo Tribunal Federal), via
ministro Marco Aurélio Mello, de iniciar a análise do pedido de impeachment contra
o vice-presidente da República, Michel Temer, protocolado em dezembro de 2015.
Cunha, num ataque de
autoritarismo, disse em alto e bom som que não iria obedecer à recomendação do
Supremo, órgão máximo da Justiça em nosso País. Por causa de atitudes deste
tipo, que o cidadão comum se desgosta com a política brasileira, onde os
bandidos continuam reinando absolutos há séculos, sem pensar na população
desfavorecida.
É tão grande a falta
de juízo de Eduardo Cunha que ele não pensou que sua cabeça poderá ser decepada
durante julgamento no STF. Ali é acusado de vários crimes, muitos com diversas
provas, difíceis de serem ignoradas ou tachadas de fantasiosas. Quando alguém se julga acima de todas as
leis, começou a cavar o buraco da própria sepultura.
Alvo da Operação
Lava Jato, a qualquer momento o fogo quente do juiz Sérgio Moro poderá atingir
Cunha. Nesta hora será tarde pedir socorro aos ministros do STF. A sabedoria
popular diz que nunca devemos alimentar o orgulho, porque na hora da fome
ficaremos de estômago vazio. Parece que Eduardo Cunha continua adolescente,
época em que a emoção domina a razão.
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