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domingo, 11 de maio de 2025

Cinco dúvidas sobre as cáries e como tratá-las

    Agência Brasil


Radiografia da Notícia

Esse problema é especialmente entre os adolescentes de 12 a 15 anos

A pesquisa também apontou que 41,5% da população brasileira apresenta cárie

Esses restos formam a chamada placa bacteriana

Redação/Hourpress

 As cáries ainda estão entre os problemas bucais mais comuns no Brasil e afeta pessoas de todas as idades. De acordo com a última edição da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, divulgada em 2024 pelo Ministério da Saúde, mais de 55% da população brasileira apresenta algum grau de cárie dentária, que evidencia a necessidade de mais informação e cuidado com a saúde oral. A pesquisa também apontou que 41,5% da população brasileira apresenta cárie, com uma média de 2,2 dentes cariados por pessoa. Esse problema é especialmente entre os adolescentes de 12 a 15 anos, onde a prevalência atinge 57,4%.

 

Mas afinal, o que causa as cáries? Como identificá-las? E o que é possível fazer para prevenir e tratar o problema? A dentista Dra. Adriele Cristina Stein, da rede de clínicas odontológicas Oral Sin, responde as dúvidas mais frequentes sobre o tema.

 

“A cárie é uma lesão causada por um grupo de bactérias, principalmente a Streptococcus mutans, que utilizam restos alimentares — especialmente ricos em açúcar — para se proliferar. Esses restos formam a chamada placa bacteriana, que, quando não removida corretamente, se transforma em tártaro, um material mais endurecido que favorece ainda mais a multiplicação de bactérias”, explicou a especialista.

 

1- Como identificar a placa bacteriana?

Um dos primeiros sinais é o aparecimento de inflamação ao redor da gengiva, que fica avermelhada e pode sangrar levemente. Outro sinal comum é o mau hálito. Mesmo pessoas que escovam os dentes regularmente podem desenvolver cáries, especialmente se não utilizarem fio dental após cada refeição. “A escova dental não alcança bem os espaços entre os dentes. O fio dental é essencial para remover restos alimentares dessas regiões e evitar o acúmulo de placa”, reforçou Dra. Adriele.

 

2- E o papel dos alimentos?

Os alimentos ricos em açúcar e carboidratos fermentáveis contribuem diretamente para o surgimento das cáries. Eles alteram o pH da saliva, tornando o ambiente bucal mais ácido e enfraquecendo o esmalte dentário — a camada protetora e brilhosa do dente.

 

3- Técnicas de escovação e o uso do flúor

Existem diversas técnicas de escovação, como as de Bass, Fones, Stillman modificada e Charters. A técnica de Fones, por exemplo, é bastante utilizada com crianças por meio de uma abordagem lúdica: “bolinha, bolinha, trenzinho, trenzinho”. Além disso, o uso de flúor — presente em cremes dentais, géis, enxaguantes e vernizes — fortalece os dentes e ajuda na prevenção das cáries. “O flúor é indicado desde a infância até a terceira idade, principalmente em casos de raízes expostas ou histórico de problemas dentários”, detalhou a dentista.


4- Quais os primeiros sinais de cárie?

Antes de a dor aparecer, a cárie pode se manifestar por meio de manchas brancas nos dentes, que evoluem para manchas escuras e pequenos orifícios. Em estágios mais avançados, surgem sintomas como dor, sensibilidade, mau hálito e inchaço na gengiva.


5- Como prevenir?

“É fundamental manter visitas regulares ao dentista e realizar exames de imagem, como o raio-X periapical, além da avaliação clínica. A cárie pode evoluir rapidamente e comprometer a estrutura dentária, até mesmo levando à perda do dente”, finalizou a doutora.

Nove mitos e verdades sobre como preservar a saúde dos olhos

    Pixabay


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Você acredita desde criança que comer cenouras faz bem à visão?

* Muitos mitos ainda circulam sobre o que realmente faz bem (ou mal) para os olhos

Ler com pouca luz pode causar fadiga ocular, mas não resulta em dano permanente à visão

Redação/Hourpress

Em 7 de maio, é comemorado o Dia do Oftalmologista, uma data que nos convida a refletir sobre a importância de cuidar da saúde ocular em todas as fases da vida. Entre informações corretas e crenças populares que atravessam gerações, muitos mitos ainda circulam sobre o que realmente faz bem (ou mal) para os olhos.


Você acredita desde criança que comer cenouras faz bem à visão? Pensa que o hábito contemporâneo de ler através de telas prejudica a saúde ocular? E o que acha do uso permanente de óculos, faz bem ou mal para os olhos?

 

Dr. Hallim Feres Neto, oftalmologista membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia e diretor da Prisma Visão, desvenda mitos associados ao bem-estar da visão humana.


Confira a seguir:
 

1. Ler livro ou usar aparelho eletrônico de perto faz mal. Mito ou verdade?
Mito! Até pouco tempo atrás, diria que isso pode causar fadiga visual, mas não danos permanentes à visão. Apesar disso, há indícios em estudos recentes de que o esforço para enxergar de perto, principalmente na infância, pode estar relacionado com aumento da progressão de miopia. Deste modo, é aconselhável fazer pausas regulares para relaxar os olhos.
 

2. Ler no escuro pode piorar sua visão. Mito ou verdade?
Mito! Ler com pouca luz pode causar fadiga ocular, mas não resulta em dano permanente à visão.
 

3. Passar mais tempo ao ar livre ajuda a visão. Mito ou verdade?
Verdade! Diversos estudos sugerem que a luz natural pode ser benéfica para os olhos, principalmente na infância, podendo ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento de miopia.
 

4. Muita luz ultravioleta pode prejudicar a visão. Mito ou verdade?
Verdade! Exposição excessiva à luz UV pode levar a problemas oculares, como catarata e degeneração macular. Por isso, o uso de óculos escuros com proteção UV é essencial.
 

5. Fazer uma pausa no uso de óculos pode impedir que sua visão piore. Mito ou verdade?
Mito! Os óculos são usados para corrigir problemas de visão, e a interrupção do uso não impedirá que sua visão piore. Na verdade, pode levar a sintomas como dor de cabeça e fadiga ocular.
 

6. Mesmo um pouco de luz azul das telas é prejudicial aos seus olhos. Mito ou verdade?
Mito! Uma exposição excessiva pode, sim, causar fadiga ocular e inclusive interferir na qualidade do sono. Porém, a luz azul em si não é prejudicial aos olhos. Na verdade, a maior fonte de luz azul é o Sol, e a luz azul emitida pelas telas é mínima comparada a ele.
 

7. Fumar faz mal à saúde ocular. Mito ou verdade?
Verdade! Fumar pode aumentar o risco de desenvolver várias condições oculares, como catarata e degeneração macular.
 

8. As cenouras são boas para os olhos. Mito ou verdade?
Verdade! As cenouras são ricas em vitamina A, essencial para a saúde ocular. No entanto, uma dieta balanceada com outros vegetais e frutas também é muito importante para manter a saúde dos olhos.
 

9. A deterioração da visão é uma parte inevitável do envelhecimento. Mito ou verdade?
Mito! Enquanto alguns problemas de visão se tornam mais comuns com a idade, como presbiopia ou catarata, não é uma regra que a visão se deteriorará inevitavelmente. Manter um estilo de vida saudável e fazer exames oculares regulares pode ajudar a preservar a saúde ocular ao longo dos anos.


O Dia do Oftalmologista é uma oportunidade para lembrar que prevenção e informação são aliados poderosos da saúde dos olhos. Realizar consultas periódicas com o oftalmologista e adotar hábitos saudáveis desde cedo fazem toda a diferença para enxergar bem ao longo da vida.

Pix Pensão: entenda mecanismo que automatiza o pagamento de pensão alimentícia

 Divulgação


Radiografia da Notícia

De acordo com jurista do Ceub, proposta aprovada na Câmara caminha para modelo mais eficiente da obrigação

* A  medida pode revolucionar as garantias à alimentação de crianças e adolescentes no Brasil

O Projeto de Lei 4.978/2023 propõe a inclusão de um novo artigo no Código de Processo Civil

Redação/Hourpress

Nos tribunais ou grupos de apoio à maternidade, uma das queixas é o atraso ou a falta da pensão alimentícia. Diante desta demanda, a Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 23, Projeto de Lei que prevê a criação do “Pix Pensão”, mecanismo que automatiza o pagamento mensal da pensão via débito direto ou transferência por Pix. Para Priscila Quintiere, professora de Direito do Centro Universitário de Brasília (Ceub), a medida pode revolucionar as garantias à alimentação de crianças e adolescentes no Brasil, porém exige atenção aos limites legais e garantias ao devedor.
 
O Projeto de Lei 4.978/2023 propõe a inclusão de um novo artigo no Código de Processo Civil que permitiria ao juiz, ao fixar a pensão, determinar uma ordem eletrônica de pagamento. Na prática, o valor seria debitado automaticamente da conta do devedor na data de vencimento e transferido, via Pix, ao beneficiário ou seu responsável legal. “A iniciativa reconhece que o depósito manual, dependente da vontade do devedor, é incerto e instável. A automação representa um avanço na efetividade da Justiça”, afirmou Priscila Quintiere.
 
Apesar de reconhecer os benefícios da proposta, Priscila chama atenção para pontos sensíveis, a exemplo da ausência de um mecanismo claro para contestação prévia do débito automático. “Se o valor estiver errado ou o pagamento já tiver sido feito por outro meio, o devedor só conseguirá contestar depois do bloqueio. Isso pode causar transtornos sérios, principalmente para quem está com as finanças no limite”, explicou.

Contas 

Caso não haja saldo na conta indicada pelo devedor, o PL prevê que o sistema poderá rastrear e bloquear valores em outras aplicações financeiras, buscando garantir o pagamento integral e imediato da pensão. A especialista alerta que empresários individuais e microempreendedores individuais também podem ter suas contas empresariais atingidas, por se tratarem de empresas de responsabilidade ilimitada. “Para estes, a medida é forte e precisa de modulação para não inviabilizar economicamente o devedor que também depende do próprio negócio para sobreviver, bem como de seus funcionários.”
 
Na visão da professora do Ceub, a ideia central é aliviar a sobrecarga do Judiciário e garantir o sustento de crianças e adolescentes de forma mais segura, já que boa parte das ações judiciais relacionadas à pensão alimentícia decorre da inadimplência recorrente. “Com o Pix Pensão, elimina-se a necessidade de cobrar judicialmente todo mês. Se o sistema funcionar como proposto, a Justiça pode se concentrar em casos mais complexos”.
 
Inovação para o Judiciário e sensibilidade para o devedor
Um ponto inovador do projeto, segundo a docente do Ceub, é a determinação de coleta e divulgação regular de estatísticas sobre pensões alimentícias. Nesse sentido, o texto prevê que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os tribunais incentivem a produção de dados como valores médios de pensão, perfil das partes envolvidas, índice de inadimplência e número de bloqueios realizados.
 
Para a especialista, a medida tem potencial transformador, porém a proteção de dados deve ser prioridade, uma vez que envolve informações extremamente sensíveis, onde a anonimização precisa ser real e segura, com rigor da Lei Geral de Proteção de Dados. “Hoje, lidamos com percepções e dados fragmentados. Ter uma base estatística confiável permitirá formular políticas públicas mais eficazes, identificar gargalos regionais e traçar estratégias que apoiem tanto o alimentando quanto o alimentante.”
 
 IBGE
 
Como o PL passará por outras etapas legislativas, trata-se do momento ideal para aperfeiçoamentos. “Seria interessante incluir mecanismo prévio de contestação, antes da primeira transferência automática, para evitar erros evidentes. Também é recomendável estabelecer diretrizes técnicas, talvez com envolvimento do Banco Central e do CNJ, sobre como serão operacionalizados esses comandos judiciais, o tratamento de contas conjuntas, entre outros aspectos operacionais, além dos critérios de anonimização dos dados estatísticos e os protocolos de compartilhamento com órgãos como o IBGE e o IPEA.”
 
Priscila Quintiere reforça que o Pix Pensão, embora promissor, é uma ferramenta de execução em um lugar que a inadimplência da pensão pode ser indicativo de causas mais profundas, como desemprego, informalidade empresarial, desigualdade de gênero, ausência de políticas de apoio à parentalidade, ao trabalhador e ao empresário.

 “Precisamos de um olhar mais amplo, que vá além da coerção judicial, enfrentando também essas raízes. Com ajustes técnicos e jurídicos, o projeto pode representar um marco na execução de alimentos no Brasil, mas precisa ser combinado com políticas públicas que promovam a responsabilidade parental, o incentivo ao trabalho e à atividade empresarial para os devedores de alimentos conseguirem efetivamente garantir os direitos dos alimentandos”, finaliza a docente do Ceub.

Número de grávidas 40+ supera o de grávidas adolescentes pela 1ª vez



 Radiografia da Notícia

Dados mostram uma virada histórica na maternidade

* Enquanto os nascimentos entre adolescentes caíram 73% desde 1990, os de mulheres com mais de 40 anos dispararam 193%

Especialistas explicam os cuidados para uma gravidez segura nessa fase da vida

Redação/Hourpress

Você já deve ter notado: as mulheres estão engravidando cada vez mais tarde. Se antes era comum ver gestantes adolescentes, hoje a cena mudou e não é só impressão. Pela primeira vez na história, o número de grávidas com mais de 40 anos ultrapassou o de adolescentes grávidas. O dado foi revelado por uma pesquisa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), que mostrou que os nascimentos entre adolescentes caíram 73% desde 1990, enquanto os partos entre mulheres com 40 anos ou mais cresceram 193%.


Em 2023, as mulheres acima dos 40 anos representaram 4,1% de todos os nascimentos, um recorde histórico. Já a taxa de partos entre adolescentes ficou em 4,0%, a menor já registrada. Esse novo retrato da maternidade também reflete tendências vistas no Brasil: mais mulheres esperam conquistar estabilidade emocional, profissional e financeira antes de engravidar e contam com o apoio da medicina reprodutiva para isso.


"Aos 40 anos, ainda é possível engravidar naturalmente, mas é fundamental um acompanhamento médico detalhado. Exames hormonais, avaliação das trompas, ultrassom e controle de doenças como hipertensão e diabetes são medidas importantes para garantir uma gestação segura”, explicou a Dra. Graziela Canheo, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana da La Vita Clinic.


Humana


Para quem deseja adiar a maternidade, o congelamento de óvulos surge como uma das estratégias mais eficazes. “Quando realizado antes dos 40 anos, o congelamento preserva óvulos de melhor qualidade, reduz o risco de alterações cromossômicas e aumenta as chances de uma gestação saudável no futuro”, afirmou a Dra. Paula Fettback, ginecologista especialista em reprodução humana pela Febrasgo.


Além do congelamento, os avanços tecnológicos na reprodução assistida têm ampliado as possibilidades para mulheres com mais de 40 anos. Métodos como o teste genético de embriões (PGT-A) e o cultivo embrionário com tecnologia timelapse permitem selecionar embriões com maior potencial de implantação, melhorando as taxas de sucesso da fertilização in vitro (FIV). “Essas tecnologias não aumentam o número de óvulos, mas trazem mais segurança e eficiência ao processo de engravidar em idade avançada”, completou Paula.


Especialistas também reforçam a importância do estilo de vida nesse contexto. Alimentação balanceada, prática de exercícios, sono adequado e cuidados com a saúde mental são aliados importantes da fertilidade. “A maternidade após os 40 é uma escolha cada vez mais comum e possível, desde que haja planejamento e acompanhamento adequado. A saúde da mulher é o ponto central para garantir uma gestação tranquila e um bebê saudável”, finalizou Dra. Graziela.


Neste Dia das Mães, o retrato da maternidade está mais diverso e mais consciente. Ser mãe depois dos 40 já não é exceção, é uma possibilidade real, respaldada pela ciência, tecnologia e pelo direito de escolher o tempo certo.


O que você faria se voltasse ao passado?



 O amor é pródigo em deixar fortes marcas no coração

Luís Alberto Alves/Hourpress

Quantas vezes nos deparamos com momentos em que questionamos a nós mesmos dizendo: “Ah! Se eu conseguisse voltar ao passado, isto não teria acontecido”! Quando pensamos em determinadas fases de nossa  vida, é comum ocorrer esse tipo de questionamento. 

De repente você enfrenta turbulência no casamento e de repente lembra de namoradas ou namorados que impactaram o seu coração. É quando aparece na mente lembranças inesquecíveis e a pergunta: “se eu tivesse casado com ele (a) talvez poderia ser feliz hoje”.

O amor é pródigo em deixar fortes marcas no coração. Nem mesmo o tempo é capaz de apagar o que aconteceu há 50 ou até 60 anos. Porque existem pessoas que ao passar por nossa vida, vão nos impactar. Paixões que foram cortadas violentamente ou mesmo por causa de alguma infantilidade. Enfim, se acabou muito rápido. 

Rumo

Decisões na vida profissional. quantas pessoas num momento de raiva resolvem pedir a demissão no trabalho e mergulham depois em um mar de fracasso. Caso conseguissem retornar ao passado provavelmente não agiria daquela maneira. E o que iria acontecer no futuro tomaria outro rumo. 

Infelizmente a falta de maturidade faz as pessoas assumirem posturas erradas e que vão pagar preço alto mais tarde. Na vida, nenhuma ação fica sem reação. Tudo o que plantamos iremos colher. Seja fruto doce ou amargo, um dia vai parar em nossa mão. Portanto, pense muito bem antes de tomar qualquer decisão. Mesmo a mais simples. Faça isso para não sofrer no futuro. 

Luís Alberto Alves, jornalista, editor do blogue Sallcompimenta