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Labirintite e sintomas labirínticos: entenda a diferença

    Pixabay Radiografia da Notícia * Médico explica por que as pessoas geralmente fazem uma associação equivocada dessas condições e destac...

segunda-feira, 17 de março de 2025

Labirintite e sintomas labirínticos: entenda a diferença

    Pixabay


Radiografia da Notícia

* Médico explica por que as pessoas geralmente fazem uma associação
equivocada dessas condições e destaca a importância do diagnóstico
correto

* Para o diagnóstico de labirintite é necessário ter uma alteração no
labirinto – uma estrutura do ouvido interno

* Ainda segundo o especialista, é importante fazer acompanhamento médico
assim que os problemas relacionados ao equilíbrio aparecerem

Redação/Hourpress

Em nossa cultura, tornou-se comum associar tonturas à labirintite. Por
isso, muitas pessoas acreditam que têm a doença ao desenvolverem este
sintoma, mas essa percepção pode ser um grande engano.  Segundo o Dr.
Ricardo Schaffeln Dorigueto, especialista em Otoneurologia, para o
diagnóstico de labirintite é necessário ter uma alteração no labirinto
– uma estrutura do ouvido interno – causada por infecções, inflamações
e compressões mecânicas.

“A circunstância mais comum é vertigem posicional paroxística benigna
(VPPB), que são cristais de cálcio que se deslocam dentro do ouvido,
ocasionadas por pancadas ou a uma degeneração natural do labirinto”,
complementou.

Ainda segundo o especialista, é importante fazer acompanhamento médico
assim que os problemas relacionados ao equilíbrio aparecerem.
“Tonturas podem indicar problemas como diabetes, hipertensão ou do
Sistema Nervoso Central, como um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Por
isso, é importante procurar um profissional qualificado para o correto
diagnóstico”, afirmou.

E por que essa associação se tornou tão forte em nossa cultura? O
médico explica: “antigamente, os exames não davam tanto suporte quanto
atualmente, por isso era comum o diagnóstico de labirintite.”

Labirintite e tontura em fatos

Menos de 1% dos casos de tontura são relacionados à labirintite.
Tontura é mais comum após os 65 anos e, em 85% dos casos, refere-se a
problemas no sistema vestibular (aquele que ajuda a controlar o
equilíbrio) e pode ser afetado pelo envelhecimento.  Outras condições,
como a Doença de Menière ou a vertigem postural, também podem ser
confundidas com labirintite - assim como fatores relacionados ao
estresse, problemas circulatórios ou até efeitos colaterais de
medicamentos.

Portanto, embora a labirintite seja uma condição séria, a causa mais
comum de tontura pode ser outra, e o diagnóstico correto é essencial
para garantir um tratamento adequado e eficaz. O acompanhamento médico
especializado pode proporcionar a orientação necessária para lidar com
essas condições, melhorando a qualidade de vida e prevenindo
complicações mais graves.



Leite humano contém melatonina e ajuda a regular o sono do bebê

    EBC


Radiografia da Noticia

*Amamentar melhora o sono do bebê?

* Como criar uma rotina noturna mais tranquila?

* No Dia Mundial do Sono, especialista explica a relação entre leite
materno e descanso infantil


Redação/Hourpress

Dia 14 de março, é celebrado o Dia Mundial do Sono, uma data que visa
conscientizar sobre a importância do sono para a saúde e qualidade de
vida. No caso dos bebês, o sono adequado é essencial para o
desenvolvimento físico e cognitivo, e um dos fatores que pode
influenciar diretamente nesse processo é a amamentação. Mas, como o
leite materno impacta o sono do bebê? Como criar uma rotina de sono
eficiente desde os primeiros meses?

Para esclarecer essas questões, Cinthia Calsinski, consultora do sono
e consultora internacional de lactação, compartilha insights valiosos
sobre a relação entre amamentação e sono infantil.

De acordo com Cinthia, a amamentação não é apenas uma fonte de
nutrição, mas também um grande aliado para um sono tranquilo. "O leite
materno contém melatonina, hormônio responsável pela regulação do
sono, e sua composição varia ao longo do dia. Durante a noite, ele tem
concentrações maiores dessa substância, ajudando o bebê a relaxar e
dormir melhor", explica a especialista. O ato de mamar também promove
o contato físico entre mãe e bebê, gerando segurança e bem-estar, o
que facilita o adormecimento. "Mamar significa não apenas nutrição,
mas também aconchego e conforto emocional, fundamentais nos primeiros
meses de vida", acrescentou.

Bebê

Nos primeiros meses, é natural que o bebê adormeça ao mamar, pois seu
organismo direciona a energia para a digestão, promovendo relaxamento.
No entanto, com o crescimento, a rotina de sono pode ser ajustada.
"Muitas vezes, a mãe oferece o peito quando o bebê precisa de outro
tipo de conforto. Observar os sinais do bebê é fundamental para
entender se ele está com fome ou apenas quer aconchego", orienta a
consultora.

Nos primeiros meses de vida, o bebê acorda com frequência para se
alimentar. Mas, conforme cresce, outros fatores podem estar
influenciando o despertar noturno. "Se o bebê está mamando bem durante
o dia e apresenta bom ganho de peso, é possível que ele acorde por
hábito, sede ou necessidade de aconchego", explica Cinthia. Algumas
dicas para identificar a diferença: se o bebê acorda e mama de forma
eficiente, provavelmente estava com fome. Se ele faz uma sucção rápida
e adormece logo, pode ter acordado apenas por hábito ou por conforto.

Estabelecer uma rotina de sono desde cedo pode ajudar o bebê a
entender quando é hora de dormir. Algumas estratégias incluem criar um
ambiente tranquilo e escuro à noite, introduzir um ritual relaxante
antes de dormir, como um banho morno, uma massagem suave ou uma canção
de ninar, evitar atividades estimulantes e exposição a telas antes de
dormir e expor o bebê à luz natural durante o dia para ajudar na
regulação do ritmo circadiano.


Quase 9 milhões de consumidores de São Paulo têm dívidas com valor abaixo de R$ 100

Pixabay


Radiografia da Notícia


* 20,9% das dívidas de São Paulo têm valor abaixo de R$ 100.

*B Mais de 8 milhões de consumidores do estado de São Paulo podem
aproveitar as ofertas com valores reduzidos até 26 de março

* No país, 137 milhões de dívidas não ultrapassam o valor de R$ 100.

Redação/Hourpress

Numa ação especial do Dia do Consumidor, a Serasa está enviando
alertas pelos canais oficiais da empresa aos moradores de São Paulo
cujas dívidas são de no máximo R$ 100. A maioria dos devedores
desconhece que têm estes débitos atrasados em seu nome e, quando
sabem, não imaginam que a negociação pode ser feita por um valor
abaixo do esperado.

“Resolvemos avaliar detalhadamente nosso cadastro de inadimplentes a
fim de ajudar os consumidores mais desavisados”, explica Aline Maciel,
especialista em educação financeira da Serasa. “Para nossa surpresa,
encontramos somente em São Paulo um total de 8,9 milhões de pessoas
com dívidas que não ultrapassam os R$ 100.”

 Inadimplência 

O estado de São Paulo registrou em janeiro um leve aumento de 0,67% no
número de inadimplentes comparado ao mês anterior, totalizando
17.477.014 de pessoas em situação de inadimplência. O número equivale
a 48,9% da população adulta do estado mais populoso do país.

O valor médio da dívida por inadimplente é de R$ 6.382,50 e cada
consumidor possui, em média, quatro dívidas. Bancos e Cartões de
Crédito são os dois principais motivos de endividamento em São Paulo,
responsáveis por 29,5% dos débitos. Contas básicas de água, luz e gás
respondem por 27,6% das dívidas.

Milhares destes débitos têm esse valor reduzido devido aos descontos
especiais que estão sendo oferecidos por 1.456 empresas que aderiram
ao Feirão Limpa Nome. Marcas como Febraban, Correios, Caixa Federal,
Banco do Brasil, Procon, Sabesp e outras instituições conhecidas de
todos os brasileiros se uniram em mutirão para conter a inadimplência
do país, que superou os 74 milhões de CPF, segundo o mais recente Mapa
da Inadimplência.