O calor e os longos períodos fora de casa não são os melhores amigos da saúde da mulher
Luís Alberto Alves/Hourpress
Não caia nessa. Em especial quando o assunto é a higiene íntima, é essencial ter vigilância redobrada para evitar eventuais complicações ginecológicas e o desenvolvimento de infecções, conforme adverte a dra. Ilza Maria Urbano Monteiro, ginecologista e vice-presidente da comissão de anticoncepção da Febrasgo - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Uma das dicas da especialista é descartar os tecidos sintéticos ou úmidos, sempre que possível. Eles podem causar abafamento nas regiões genitais, aumentando o risco candidíase, infecção ocasionada por fungos, e desequilíbrio da flora vaginal. Aliás, afastar o período da candidíase, dra. Ilza sugere banhos de assento para regulagem da temperatura corporal. Não utilizar roupas íntimas ao dormir e optar por sabonetes neutros também auxiliam na manutenção da saúde. | A ginecologista faz ainda uma ressalva quanto ao uso de banheiros públicos. Tenha cautela e se atente ao risco de exposição às bactérias. São itens de extrema utilidade os protetores de vaso sanitário, lenços higiênicos umedecidos e até mesmo copos coletores de urina, a fim de garantir a assepsia correta. Não é recomendado permanecer sem urinar durante muitas horas, pois pode propiciar o aparecimento de infecções urinárias. Deve-se hidratar constantemente o organismo, já que neste período do ano as temperaturas são bem altas. Por fim, dra. Ilza chama atenção para o uso de preservativos, o que vai muito além da questão da higiene. Deve ser rotina em todas as relações sexuais. “Não há como saber sempre quem é portador de doenças sexualmente transmissíveis. O uso da camisinha é obrigatório e a única forma de prevenir contra essas doenças”. |
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