Luís Alberto Alves
A vida aplica a
mesma regra para todos nós. Isto ocorre no feriado do Dia de Finados, data em
que várias pessoas escolheram para homenagear a memória dos mortos. É comum os
cemitérios ficarem cheios de flores. Algumas pessoas esquecem da correria e vão
até aquele local para relembrar de alguém querido.
Antes disso, um
rápido filme passa em nossa mente. Recordamos dos momentos felizes passados ao
lado dos pais, filhos, esposa, esposo ou outro parente. É como se fosse algo
para redimir. Os poucos minutos olhando para um túmulo onde estão depositados
restos mortais.
No velório é comum,
e até nos primeiros meses, permanecer com a imagem daquele alguém tão querido
na mente. Demora-se até para entregar a outros os seus objetos pessoais. Mas a
vida, aliada ao tempo, gira rápido no cérebro. Após o primeiro final de ano as
lembranças vão perdendo as forças.
Decorridos mais de dez
anos, o Dia de Finados não tem grande impacto sobre você. Na mente vem a imagem
do pai, mãe, filho ou mesmo mulher ou marido, porém sem grande impacto.
Literalmente ficaram para trás na quilométrica estrada construída pelo tempo.
Não significa que
deixamos de gostar daqueles que um dia foram importantes em nossa vida. A dura
partida deles já foi assimilada por nós. Num futuro, talvez não muito distante,
os nossos filhos ou esposa ou esposo, farão o mesmo conosco. Deixe de lado a
ingenuidade de que você permanecerá eternamente na lembrança deles. O Dia de
Finados será apenas mais um feriado.
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