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O tempo não espera ninguém |
Luís Alberto Alves
Hoje é fevereiro. Faltam
11 meses para terminar mais um ano. Algumas pessoas vão cair na real na
quarta-feira de cinzas, após o término do Carnaval. Pode ser tarde para chegar
ao fim da corrida, em 31 de dezembro, numa boa posição.
O ser humano adora
reclamar, porém não é muito esforçado para resolver os problemas que aparecem
na sua vida. Gosta de reclamar. É pouco esforçado. Gosta de mordomias. Se
possível amaria receber o salário sem comparecer à empresa.
Felizmente o tempo é
rápido. Não espera ninguém. Prossegue na infinita marcha. É democrático. Trata
a todos com igualdade. Desconhece posição social, cor, sexo, preferência
política. Não olha para trás. O foco é o futuro sem nunca reduzir ou aumentar a
velocidade.
Pode parecer
besteira falar do tempo, numa semana que terminará no Carnaval. É duro o atleta
olímpico perder a medalha de ouro por causa de milésimos de segundo, ou o
médico lamentar a morte de alguém que chegou ao pronto-socorro segundos
atrasados, vítima de enfarto. Pense bem: ainda faltam 11 meses para não chorar
o leite derramado.
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