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Brasiliense lança serviço inédito para entregadores de app sem vínculo

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quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Brasiliense lança serviço inédito para entregadores de app sem vínculo

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Radiografia da Notícia

O benefício é concedido sem burocracia e sem exigências que não se aplicam a essa categoria

De acordo com a Head de produtos da Trampay, Amanda Carrijo, tem aumentado o número de entregadores

A plataforma fornece orientações e o entregador faz a troca do banco em que recebe a remuneração 

Redação/Hourpress

A Trampay, banco digital com foco em entregadores e motoristas de aplicativo, está ampliando seu portfólio de produtos e serviços voltados ao seu público. A fintech agora oferece aos trabalhadores que atuam para plataformas, mas sem vínculo com o operador logístico, a possibilidade de antecipar 70% de sua renda semanal.

O benefício é concedido sem burocracia e sem exigências que não se aplicam a essa categoria de trabalhadores freelancers. Há incidência de taxa de juros de 2,3%, garantindo mais segurança ao beneficiário e crédito mais acessível, em comparação com os produtos disponíveis no mercado.

De acordo com a Head de produtos da Trampay, Amanda Carrijo, tem aumentado o número de entregadores que optam por atuar para aplicativos de entrega sem vínculo com uma operadora logística, funcionando como freelancers nesse segmento de mercado de trabalho, que encontra dificuldades para obter serviços no sistema financeiro convencional.

Banco

A head da Trampay explica quais são os passos para obter a antecipação:

  1. O entregador baixa e se cadastra no APP Trampay (IOS/Android) e após validação do cadastro, clica em “antecipação de recebíveis”.
  2. Na seção “antecipação de recebíveis”, ele se inscreve na lista de espera.
  3. A plataforma fornece orientações e o entregador faz a troca do banco em que recebe a remuneração dos aplicativos para o banco digital da Trampay, a fim de obter a antecipação.

E, ainda, quais as condições para começar a receber:

  • Ter recebido, do aplicativo para o qual prestou o serviço, pelo menos um repasse no banco da Trampay.
  • A antecipação mínima a ser solicitada é de apenas R$ 10.
  • A cobrança é de 2.3% em cima do valor solicitado. Essa taxa representa um pequeno percentual para que o usuário possa ter acesso antecipado ao seu pagamento sempre que precisar. Confira como ela se aplica em diferentes valores:
  • Para R$100: R$100 x 2,3% = R$2,30 de taxa
  • Para R$60: R$60 x 2,3% = R$1,38 de taxa
  • Para R$30: R$30 x 2,3% = R$0,69 de taxa
    O valor da taxa será refletido no app no momento da solicitação.

O benefício começou a ser oferecido em outubro. “Em 15 dias de teste, foram mais de 70 indicações”, cita Carrijo, ilustrando a rápida adesão. A antecipação média está em R$ 82,95 por entregador, um valor considerado elevado e que surpreendeu positivamente a equipe da Trampay.

Para a head, esses dados iniciais são um indicativo de que o produto está cumprindo seu propósito: proporcionar segurança financeira aos gig workers – aqueles que prestam serviço na Gig Economy, negócios baseados em ferramentas digitais. Carrijo reitera que o novo produto é uma ampliação da antecipação de recebíveis que a fintech já oferecia.

A startup foi fundada em 2020 por Jorge Júnior, CEO da empresa, e Tiago Ribeiro, CPO. Com sede em Brasília, está presente em mais de 500 municípios e em 21 estados do Brasil. No primeiro semestre de 2024, a empresa dobrou sua base de usuários e pretende alcançar 300 mil clientes nos próximos anos. O faturamento também registrou um aumento expressivo, triplicando em comparação ao mesmo período do ano passado. 

“Nosso compromisso é claro: ouvir, aprender e evoluir. Com isso, o feedback de nossos clientes se torna essencial para ajustarmos nossa visão e direcionarmos nossos esforços para atender melhor suas expectativas. Essa abordagem nos permitirá criar uma experiência cada vez mais intuitiva, eficiente e satisfatória, impulsionando a inovação e o valor que entregamos a nossos clientes”, destacou Amanda Carrijo.

Mais detalhes sobre a Trampay em <https://trampay.com/>.

Mitos e verdades sobre o período fértil: saiba mais sobre essa fase do ciclo menstrual

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 Radiografia da Notícia

* Em entrevista, ginecologista do Cejam responde às principais dúvidas acerca do tema

Apesar de parecer um tema complexo, entender o próprio corpo nesse período não precisa ser uma tarefa tão difícil

Os sinais incluem mudanças na secreção cervical, que se tornam mais claros, viscosos e elásticos

Redação/Hourpress

Para quem busca prevenir uma gravidez ou se preparar para conceber uma nova vida, entender as diferentes fases do ciclo menstrual e as mudanças no organismo faz toda a diferença. O período fértil, uma das fases mais cercadas de dúvidas, representa o momento em que a mulher está mais propensa a engravidar. Normalmente, ele ocorre alguns dias antes e depois da fase de ovulação – essa, por sua vez, geralmente, acontece por volta de 14 dias antes do próximo ciclo menstrual.

Apesar de parecer um tema complexo, entender o próprio corpo nesse período não precisa ser uma tarefa tão difícil. Segundo a Dra. Dominique dos Reis, ginecologista do Cejam - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”, é justamente a falta de informações corretas que leva ao surgimento de muitas crenças sobre o assunto. Por isso, para ajudar a desmistificá-lo, a especialista responde a alguns dos principais questionamentos sobre o período fértil.

Confira abaixo:

 O corpo dá sinais de que está no período fértil?

VERDADE! Os sinais incluem mudanças na secreção cervical, que se tornam mais claros, viscosos e elásticos, aumento da libido, leve dor ou desconforto na região do abdômen, conhecida como dor de ovulação, e, em alguns casos, sensibilidade nos seios.

Existem fatores que podem influenciar positivamente ou negativamente o período?

VERDADE! Fatores como a saúde em geral, estresse, má alimentação e condições médicas podem afetar a ovulação e, consequentemente, o período fértil.

O estresse, por exemplo, pode causar ciclos irregulares. A alimentação também é importante e merece atenção, já que uma dieta balanceada pode ajudar a regular os hormônios e melhorar a fertilidade.

Toda mulher vai ter período fértil?

MITO! Embora a maioria das mulheres em idade reprodutiva vivenciem o período fértil, algumas podem sofrer com distúrbios que afetam diretamente a ovulação, como por exemplo, a síndrome dos ovários policísticos.

A idade afeta a fertilidade?

VERDADE! A fertilidade geralmente vai diminuindo com a idade, principalmente após os 35 anos, devido à redução na quantidade e qualidade dos óvulos.

É impossível para mulheres com ciclos irregulares identificar os seus períodos férteis?

MITO! Mulheres com ciclos irregulares podem, sim, monitorar sinais físicos, como a temperatura basal do corpo e a consistência do muco cervical. Podem também considerar o uso de testes de ovulação disponíveis em farmácias, para facilitar o processo.

Os aplicativos e calculadoras de fertilidade são realmente eficazes?

VERDADE! Eles podem ajudar, especialmente mulheres com ciclos regulares. Mas é importante combinar essas ferramentas com o monitoramento de sinais físicos e teste de ovulação para maior assertividade.

A mulher só consegue engravidar nesse período?

MITO! Apesar de a chance de engravidar ser muito maior durante o período fértil, ainda é possível engravidar fora dele, embora as chances sejam significativamente menores.

Então, ter relações sexuais durante a menstruação pode diminuir as chances de engravidar?

MITO! Apesar de ser menos provável engravidar durante a menstruação, não é impossível, se a ovulação ocorrer logo após o término do ciclo menstrual.

Por fim, existem boatos de que mulheres têm cheiro diferente quando estão férteis, isso é real?

VERDADE! Algumas pesquisas sugerem que as mulheres realmente podem emitir odores mais atraentes durante o período fértil, influenciados por alterações hormonais.


Pastilhas e sprays de garganta podem "mascarar" doenças graves

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Radiografia da Notícia

* Otorrinolaringologista do Hospital Paulista alerta sobre o uso inadequado de medicamentos de alívio sintomático e os riscos envolvidos

Em busca de alívio, é comum que as pessoas recorram a sprays e pastilhas para a garganta

Antes de usar qualquer medicamento, o primeiro passo é sempre verificar as informações na bula

Redação/Hourpress

Com as recentes mudanças climáticas, que trazem oscilações bruscas de temperatura e aumento da exposição ao ar-condicionado, muitas pessoas têm sofrido com incômodos na garganta. Esses sintomas podem variar desde um simples desconforto até sinais de condições mais graves, como infecções respiratórias.

Em busca de alívio, é comum que as pessoas recorram a sprays e pastilhas para a garganta, disponíveis nas farmácias. Embora esses produtos ofereçam um alívio rápido, surge a dúvida: eles são realmente seguros? Existe um limite para o uso?

Para esclarecer esses pontos, o otorrinolaringologista do Hospital Paulista Dr. Gilberto Ulson Pizarro compartilha importantes orientações sobre o uso responsável desses medicamentos e os cuidados que as pessoas devem tomar ao usá-los.

Uso consciente de sprays e pastilhas

De acordo com o Dr. Pizarro, tanto pastilhas como sprays para garganta têm como objetivo principal aliviar temporariamente os sintomas da dor ou desconforto. Contudo, é essencial entender que esses produtos não devem ser considerados soluções definitivas. Cuidados essenciais ao utilizá-los incluem:

  • Leitura das instruções. Antes de usar qualquer medicamento, o primeiro passo é sempre verificar as informações na bula. Saber a dose recomendada, as contraindicações e os efeitos colaterais ajudam a garantir um uso seguro.
  • Evitar o uso contínuo. O especialista alerta para o perigo do uso excessivo e prolongado desses produtos. Embora possam aliviar os sintomas momentaneamente, o uso recorrente pode ocultar sinais de uma doença mais séria. "Se a dor de garganta persiste por mais de dois ou três dias, é crucial procurar orientação médica, pois isso pode indicar algo mais grave que precisa de tratamento especializado", explica Dr. Pizarro.
  • Atenção às contraindicações. Algumas pessoas podem ser alérgicas a substâncias presentes em certos medicamentos. Por isso, é importante estar atento às contraindicações, especialmente se houver histórico de reações alérgicas. "Em caso de dúvidas, é sempre aconselhável consultar um médico", orienta o otorrinolaringologista.

A importância de um diagnóstico médico

Embora pastilhas e sprays possam aliviar temporariamente o desconforto, Dr. Pizarro destaca a importância de buscar um diagnóstico médico. "A automedicação pode esconder problemas maiores, como infecções bacterianas ou virais, que exigem tratamentos específicos", afirma.

A dor de garganta, quando persistente, deve ser avaliada por um profissional de saúde, que pode identificar a causa e indicar o tratamento adequado. "Cada caso é único, e o tratamento precisa ser personalizado", conclui o otorrinolaringologista.

Portanto, ao lidar com sintomas de dor de garganta, especialmente quando são recorrentes ou prolongados, a melhor prática é sempre buscar a orientação de um especialista para garantir que a recuperação seja segura e eficiente.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia possui cinco décadas de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e, durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.  

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Cinco desafios de gestão de projetos em 2025

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Radiografia da Notícia

O mercado tem avançado em um ritmo acelerado

O que hoje é tendência pode não ser mais amanhã

A área de projetos precisará ser ágil na condução e entrega de resultados

Marcelo Pinto

Assim como em outras áreas, a gestão de projetos desempenha um papel essencial nas organizações. Sua relevância cresce ainda mais no contexto do avanço da transformação digital, que exige das empresas mudanças na forma de operar e desenvolver estratégias. No entanto, mesmo diante dessa realidade, muitas companhias ainda não aplicam esse conceito de forma efetiva.

O mercado tem avançado em um ritmo acelerado. O que hoje é tendência pode não ser mais amanhã. Mesmo assim, muitas empresas permanecem presas a metodologias engessadas e rígidas, o que dificulta a adaptação às constantes transformações. Em 2025, esse cenário dinâmico deve continuar trazendo desafios significativos para a área de gestão de projetos. Aqui estão os cinco principais:

#1 Prazo: este continuará sendo um desafio central. A área de projetos precisará ser ágil na condução e entrega de resultados. O tempo entre a produção e a entrega final deve respeitar rigorosamente os prazos estabelecidos para acompanhar a dinâmica do mercado.

Atenção

#2 Restrição orçamentária: a economia influencia diretamente as operações. No Brasil, em especial, o compromisso com a meta do arcabouço fiscal tem levado o governo a realizar bloqueios orçamentários, afetando as precificações. Dessa forma, a gestão de projetos precisará administrar recursos financeiros com atenção, considerando tanto os cenários nacionais quanto internacionais.

#3 Uso de tecnologia: o desafio aqui não é apenas utilizar tecnologia, mas empregá-la de maneira estratégica. É fundamental escolher ferramentas que estejam alinhadas aos objetivos organizacionais e contribuam para a obtenção dos resultados esperados.

#4 Capacitação da equipe: além de investir em tecnologia, é crucial envolver os colaboradores no processo. Isso exige proximidade com o time para identificar as habilidades de cada integrante e alocá-los de forma adequada, promovendo crescimento e desempenho.

Riscos

#5 Gestão de riscos: avaliar os riscos das operações será ainda mais importante. Em 2025, o mapeamento de riscos deverá ser mais preciso e detalhado, garantindo um acompanhamento eficaz e melhor preparo gerencial.

Esses desafios já fazem parte do dia a dia da gestão de projetos, mas, à medida que o mercado se torna mais dinâmico e globalizado, esses obstáculos tendem a se intensificar. Por isso, mais do que apenas tomar consciência, as organizações devem investir desde já na governança e torná-la um pilar estratégico. Alinhar uma cultura organizacional sólida ao uso de tecnologias que melhorem o controle e o monitoramento das operações será fundamental para alcançar resultados superiores.

Promover mudanças na área de projetos não é uma tarefa simples. Envolve escolhas estratégicas e um olhar atento ao que precisa ser aprimorado. Nesse contexto, contar com uma consultoria especializada pode ser uma estratégia decisiva. Especialistas auxiliam no direcionamento e na implementação de soluções robustas que impulsionam o desempenho do negócio.

O ano de 2025 está cada vez mais próximo. E, ao contrário do que muitos pensam, o sucesso não será dos que mais investirem, mas dos que souberem utilizar seus recursos de forma estratégica. Assim, a área de projetos deve estar alinhada com as tendências de mercado e adotar métodos que viabilizem sua expansão e crescimento. Até porque, para superar os desafios que estão por vir, é essencial estar preparado.

Marcelo Pinto é gerente de projeto da SPS Group.

Entenda como a prevenção combinada pode reduzir os casos de HIV

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Infectologista do Cejam destaca que o uso de preservativos, a realização de testes regulares e a utilização de medicamentos como PrEP e PEP podem ser estratégias importantes para a prevenção

Um dos principais desafios encontrados atualmente é a evolução silenciosa do vírus

Esses sintomas incluem febre, cefaleia, alterações na pele e aumento dos gânglios linfáticos

Redação/Hourpress

Mesmo diante de avanços científicos e de intensas campanhas de conscientização, o diálogo em torno do HIV ainda se depara com obstáculos consideráveis no Brasil. O vírus da imunodeficiência humana, que compromete o organismo, tornando o indivíduo mais propenso a infecções e doenças, enfrenta barreiras em torno do diagnóstico precoce e da prevenção.

De acordo com o último Boletim Epidemiológico HIV e Aids do Ministério da Saúde, entre 2007 e junho de 2023, o país notificou 489.594 casos de infecção por HIV, sendo 41,5% deles concentrados na região Sudeste.

Um dos principais desafios encontrados atualmente é a evolução silenciosa do vírus, que pode permanecer anos no organismo sem apresentar sintomas e, assim, dificultar o diagnóstico precoce.

Semana

"O ideal é que a detecção seja feita de maneira precoce, exatamente quando há essa ausência de sintomas. Começando o tratamento de forma rápida e correta, é possível evitar que o indivíduo tenha complicações de saúde relacionadas à progressão da doença e impedir que ele transmita o vírus para outras pessoas”, afirma o Dr. Paulo Antônio Friggi de Carvalho, infectologista do Hospital Estadual de Franco da Rocha, gerenciado pelo Cejam - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

O especialista explica que os primeiros sinais, quando surgem, aparecem entre a segunda e a oitava semana após a entrada do vírus no corpo. Esses sintomas incluem febre, cefaleia, alterações na pele e aumento dos gânglios linfáticos, que, muitas vezes, acabam sendo confundidos com uma virose. Já em estágios mais avançados, perda de peso, febre persistente, sudorese noturna, diarreia e candidíase oral podem se manifestar, levantando um alerta.

“Para evitar a propagação do HIV, é essencial adotar uma série de cuidados, entre eles o hábito de realizar a testagem regularmente. Esse exame deve ser incorporado à rotina de saúde de todas as pessoas sexualmente ativas. Indivíduos com múltiplas parcerias precisam realizar o teste ao menos uma vez ao ano ou sempre que vivenciem situações de risco”, destacou o médico.

SUS

Os testes rápidos disponíveis nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) apresentam a vantagem de fornecer resultados em até 30 minutos. Além de analisarem casos de HIV, eles também detectam sífilis e hepatites B e C. Todo o atendimento ao paciente abrange acolhimento, aconselhamento e orientação. E, em caso de diagnóstico positivo, o encaminhamento para tratamento, que inclui medicamentos antirretrovirais.

Hoje, o uso do preservativo continua sendo o método de barreira mais seguro para a prevenção do HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). O SUS disponibiliza gratuitamente não apenas os testes e preservativos, mas também outros tratamentos preventivos, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós-Exposição (PEP).

“A PrEP consiste no uso contínuo ou sob demanda de medicamentos, e é indicada para pessoas com manifestações frequentes de risco, funcionando como prevenção combinada a outros métodos. Já a PEP é um tratamento de 28 dias que visa prevenir a infecção pelo HIV após uma exposição de risco, podendo ser iniciada até 72 horas após a exposição”, relatou o infectologista.

Vírus

Essas duas estratégias de prevenção estão disponíveis na maioria dos centros de saúde públicos especializados em HIV do país. Além disso, a PEP é oferecida em serviços de urgência e emergência. A PrEP, por sua vez, pode ser acessada também nos serviços de atenção primária à saúde.

“Ao vivenciar qualquer situação de risco, é importante procurar um serviço de saúde mais próximo para realizar a testagem. Se existir tempo hábil, é possível recorrer à PEP. Nesse período, é fundamental evitar novas relações de risco”, apontou o médico.

É importante lembrar que a transmissão do vírus HIV não é restrita apenas à prática de relações sexuais desprotegidas. O contágio ocorre ainda pelo compartilhamento de objetos perfurocortantes contaminados, como agulhas e alicates, e de mãe para filho durante a gestação, parto ou amamentação, caso a mãe não esteja em tratamento.